Metade dos trabalhadores das Juntas de Lisboa são precários

Segundo o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Lisboa (STML), Vítor Reis, dos 2971 trabalhadores nas Juntas de Freguesia da cidade, 1419 destes são contratados por prestação de serviços ou outro tipo de vínculos precários.

Na ótica do sindicalista, “a reforma administrativa, com a transferência de competências e meios insuficientes [da Câmara para as freguesias] levou a um aumento exponencial” dos contratos a termo, de prestação de serviços (recibos verdes) ou na modalidade de emprego-inserção (programas para desempregados).

Em declarações à agência Lusa, o presidente do STML, Vítor Reis, explicou que haverá uma ação pública na próxima sexta-feira 17 de Março, marcada para as 14h30 na Praça do Município, visa “assinalar, denunciar e chamar a atenção para o problema da precariedade dentro do município e, mais propriamente, nas Juntas de Freguesia, onde tem aumentado o número de casos”.

“As Juntas não abrem concurso, mas vão contratando” para cumprirem as suas responsabilidades, assinalou.

A exigência do STML é que “cada posto de trabalho corresponda a um contrato de trabalho por tempo indeterminado” e que todos os trabalhadores com vínculo precário a exercer funções de caráter permanente sejam integrados no mapa de pessoal, indicou Vítor Reis.

Na tribuna pública de sexta-feira, o sindicato pretende contar com testemunhos de funcionários das Juntas de Freguesia, da Câmara Municipal e das empresas municipais.

Fonte: Notícias ao Minuto

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