Acção Precários Inflexíveis numa loja do Pingo Doce em Lisboa

Greve Geral: Precários Inflexíveis em acção de protesto em loja do Pingo Doce em Lisboa
Desigualdade: homem mais rico de Portugal vive dos baixos salários
14 de Novembro de 2012
Um conjunto de activistas da Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis realizou uma acção de protesto numa loja do Pingo Doce em Lisboa, nesta manhã da Greve Geral. Esta foi uma denúncia da estratégia de exploração no grupo de Soares dos Santos, o homem mais rico de Portugal, cuja riqueza é gerada com o trabalho de milhares de trabalhadores com baixos salários, ritmos de trabalho intenso e o desrespeito dos seus direitos. Esta é a regra no Pingo Doce e os trabalhadores não aceitam mais que Soares dos Santos possam viver acima da dignidade e possibilidades de tantos outros. Ver abaixo o vídeo da acção.
Os e as activistas dos Precários abriram uma faixa e distribuíram panfletos de apoio à greve no interior da loja. Foi ainda lida uma mensagem, que acusa Alexandre Soares dos Santos de ser “um dos responsáveis pela pobreza e pela situação de miséria” do país: “Soares dos Santos é uma afronta a todos os trabalhadores e aos direitos no trabalho. Abriu lojas no 1º de Maio e fez promoções de 50% que humilham quem trabalha e tem dificuldades. Fugiu com a sede da empresa para Holanda para não pagar impostos cá, não merece qualquer respeito”. Também nos supermercados Biedronka, uma cadeia do grupo a operar na Polónia (país que se junta hoje ao protesto europeu) Soares dos Santos é conhecido pelo atropelamento aos direitos e leis do trabalho.

Os Precários reafirmam o seu compromisso com a Greve Geral e com a grande mobilização com que hoje vários povos europeus respondem à austeridade e exigem o direito a ter um futuro.
A Associação de Combate à Precariedade, que desde cedo esteve presente nas acções da Greve Geral, continuará na rua neste grande dia de protesto internacional: estaremos presentes nas manifestações de Lisboa (ponto de encontro às 14h na Avenida da Liberdade, rumo à Assembleia da República) e no Porto (ponto de encontro às 15h na Avenida dos Aliados); e estamos com todas as mobilizações que hoje juntam precários, desempregados, o conjunto dos trabalhadores e da população, em Portugal e em vários países da Europa.
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