ACT apanha mais de 200 falsos recibos verdes na RTP

A RTP foi alvo de uma ação inspetiva da Autoridade para as Condições de Trabalho nos dias 1 e 2 de março. O objetivo dos inspetores era claro: verificar se existiam precários em funções permanentes na televisão e rádio públicas.

O resultado foi claro: mais de 200 pessoas estavam contratadas a falsos recibos verdes para a RTP. Ou seja, há mais de 200 pessoas, incluindo dezenas de jornalistas, que têm funções permanentes, cumprem ordens, usam as ferramentas da instituição e as suas instalações e, apesar disso, a RTP mantém-nos a recibos verdes, o que é ilegal.

O governo divulgou há algumas semanas o Relatório sobre precariedade no Estado e é necessário que também os trabalhadores da RTP sejam integrados nos quadros da empresa (ver precariosdoestado.net).

A questão é simples: eles já lá estão e já fazem trabalho imprescindível para a RTP, mas estão contratados através de um vínculo ilegal.

Na RTP, como nas produtoras privadas que foram em fevereiro alvo de uma ação inspetiva semelhante por parte da ACT (ver aqui), é necessário acabar com o recurso ao falso recibo verde como regra.

Ver comunicado do sindicato de jornalistas aqui.
Ver notícia RTP aqui.

Ver facebook da CT da RTP aqui.

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