Direito de defesa de bom nome

Segue a missiva que nos foi enviada pela Associação “Sopro de Carinho” do Porto, relativa a um testemunho por nós publicado a 24 de Março de 2013, sob o título “Iam pondo as pessoas à experiência umas manhãs e tardes a recolherem donativas e de seguida vinham outras”.

Porto, 30 de Março 2013

Exmos srs

Na conformidade incumbida pela direcção da sopro de carinho associação, em reunião extraordinária é comunicado, em direito do bom nome e verdade, bem como do direito de resposta/contraditório consagrado na lei:

A Sopro de Carinho associação é uma estrutura do foro do direito privado fundada em Fevereiro de 2011 com o intuito de ajudar Crianças e pré adolescentes.

Possuindo órgãos reconhecidos e com escritura lavrada em cartório notarial, número de cae, publicação em diário da republica e com inscrição na base de dados nacional de associações e voluntariado da segurança social,  trabalha de forma clara e transparente.

No seguimento da reclamação(?) apresentada à estrutura representada por v/excias por pessoa não identificada, publicada em vosso web site e (estranhamente) divulgada de forma viral via facebook para associados – por “alguém” não identificado – doadores e figuras públicas que apoiam a nossa estrutura, cumpre-nos informar:

Todos os funcionários da estrutura possuem contrato colectivo de trabalho com as regalias vigentes em lei.

Todos os funcionários possuem seguro de acidentes de trabalho, bem como acompanhamento médico periódico por empresa certificada, bem como formação pedagógica anual conforme consagrado na lei.

A sopro de carinho tem um trabalho de campo reconhecido e parcerias  com  entidades como a fundacion repsol, banco bes ou fundação alice nabeiro.

A alegada denúncia publicada em vosso web site e facebook oficial carece de fundamento prático e moral (tal “denúncia” foi encaminhada cirurgicamente para apoiantes da instituição…); pois como mencionado anteriormente a Sopro de Carinho funciona de “porta aberta” e com todas as condições de trabalho para seus funcionários.

Convidamos qualquer comum cidadão a dirigir se a nossa sede social bem no centro do Porto e ver in loco “as terríveis condições” que damos quer aos nossos funcionários, quer aos casos que apoiamos diariamente no universo infantil e pré adolescente.

Diariamente distribuímos pão e peixe para famílias carenciadas com apoio de inúmeros comerciantes da baixa Portuense.

Mensalmente apoiamos crianças em Vila Nova de Gaia, Porto, Faro e Portimão com produtos de higiene, fraldas, ajuda financeira, e material hospitalar diverso  mediante as necessidades e especificidade de cada caso.

Somos uma estrutura pequena mas digna, que vive com as dificuldades de não conseguir apoiar como quereríamos todos os casos que nos chegam diariamente ao nosso conhecimento.

No entanto os danos já provocados pela “denúncia” efectuada a vossa estrutura, são irreparáveis, pela cultura do boato tantas vezes redireccionado de forma viral, que lança  a semente da dúvida e da revolta para quem não conhece o nosso trabalho.

Reconhecendo a validade do vosso projecto/associação no combate à precariedade do trabalho que infelizmente hoje grassa, não nos revemos de forma alguma no comentário anónimo que enviado para v/excias, foi publicado.

Por entendermos e sentirmos a injustiça do exposto pedimos a divulgação do supra citado.

A Direcção Sopro de Carinho Associação

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