1 em cada 3 trabalhadores inspeccionados estava irregular
A Autoridade para as Condições do Trabalho, através do Inspector Geral do Trabalho José Luís Fortes, veio hoje anunciar que identificou 572 casos em que os patrões tinham trabalhadores a realizar a sua actividade em situação irregular. Ou seja, mais de 33% das inspecções realizadas detectaram falsos trabalhadores independentes, trabalho não declarado à Segurança Social ou salários acima do declarado às finanças.
Estas situações revelaram-se nos sectores da construção civil, na hotelaria e restauração, na contabilidade, em cabeleireiros e em empresas de segurança privada.
A ACT levantou autos de notícia, aplicou as coimas devidas em cada uma destas situações e “foram desenvolvidas práticas para os casos de falsos recibos verdes passarem a contratos de trabalho por tempo indeterminado, mas José Luís Fortes demonstrou a sua preocupação face ao número elevado de irregularidades.
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Esta situação também se verificou no sector dos Serviços. Nomeadamente nos Outsourcing de serviços aos sectores dos Seguros, Banca e Telecomunicações.