1 JUNHO | POVOS UNIDOS CONTRA A TROIKA | MAIS DE 70 CIDADES EM 10 PAÍSES

A manifestação convocada há um mês por vários activistas internacionais sob o lema “Povos Unidos Contra a Troika” promete juntar povos de toda a Europa: de Dublin a Atenas, de Frankfurt a Lisboa, de Madrid a Paris. Portugal, Espanha e França concentram o maior número de convocatórias.

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Os povos de Portugal, Espanha, Grécia, Itália, Inglaterra, Irlanda, Alemanha, França, Áustria e Holanda juntam-se em vários protestos a 1 de Junho pedindo o fim da austeridade. A rede internacional de resistência à austeridade e à troika vai-se construindo e organizará mais uma importante manifestação internacional, um grito comum para exigir o fim destas políticas e do retrocesso civilizacional imposto pela troika e apoiado pelos obedientes governos nacionais.

Enquanto em Frankfurt o Blockupy protestará frente à sede do Banco Central Europeu, em Lisboa a manifestação convocada pelo “Que Se Lixe a Troika” protestará em frente à sede nacional do FMI, em Madrid as “Mareas Ciudadanas” protestarão em frente da representação da Comissão Europeia e muitas dezenas de outras cidades nos dez países protestarão na procura de um futuro sem as políticas destruidoras da austeridade e sem o fanatismo ideológico que está a destruir o mais importante da Europa: os seus povos. Atenas, Dublin, Paris, Viena, Londres, Haia, Florença, Porto, Barcelona, Marselha, Turim, Vigo, Coimbra, Santander, Bordéus, Braga, Valência, Toulouse, Sevilha, Funchal, Lyon, Tenerife, Évora e dezenas de outras cidades juntar-se-ão ao protesto.

A convocatória já foi apoiada pelo linguista Noam Chomsky, pelo realizador Ken Loach, pela cientista política Susan George, pelo historiador Eric Toussaint, pelo ex-candidato francês à presidência Jean-Luc Melenchon e por muitos outros. Os números continuam a subir – tanto em cidades a convocar como em apoiantes.

No primeiro de Junho, os países europeus gritarão a uma só voz contra a austeridade e contra a troika. As lutas populares estão em crescendo e a solidariedade tem que ser uma realidade na Europa. Tem que ser a resposta. Que o 1º de Junho seja mais um princípio, e não o fim de nada. Chegou o tempo de parar a destruição perspectivada nas mentes dos principais decisores desta Europa anti-democrática. A democracia tem que ser soberana. A democracia tem que voltar. O povo unir-se-á e, unido, jamais será vencido.

Texto original Que Se Lixe a Troika

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