1% organiza-se para roubar os 99%

Hoje, no congresso da CIP, muitos dos que defendem estratégias de reestruturação económica com base na precariedade e limitação dos direitos no trabalho, reúnem-se no Teatro Camões. Banqueiros, administradores, donos de grandes empresas ou com participação em grupos económicos, industriais, ex-ministros com ligação ao sector privado empresarial… estes são o 1% que se organiza para roubar direitos, salários e opções de vida a 99% dos cidadãos.

O movimento de trabalhadores precários – Precários Inflexíveis – não quis deixar que esta vernissage dos donos do país se realizasse sem que fosse denunciado publicamente que são eles e elas que defendem e organizam a estruturação do trabalho na base de pouquíssimos direitos, subserviência permanente dos trabalhadores ao lucro, à ganância e à organização empresarial do século XIX. São eles os beneficiários dos planos de austeridade.

Hoje, no Congresso da CIP, precisamente no local onde aqueles que capturaram o poder político e secundarizaram a democracia se organizam, vimos dirigir-nos aos trabalhadores precários apelando à Greve Geral. Porque no dia 24 de Novembro, iremos estar na rua com todos os cidadãos e cidadãs que rejeitam a desigualdade e que sabem que só com direitos no trabalho e na vida podemos construir países desenvolvidos e democráticos, economicamente e socialmente.