14N: Começa a Greve Social em Itália
A Greve Geral e Social, convocada pelas centrais sindicais Cobas, Cub, Usi e Adl Cobas e articulada com movimentos sociais de todo o país, principalmente colectivos de trabalhadores precários, associações de estudantes e centros sociais, começou à meia-noite. Em pelo menos 25 cidades há manifestações, piquetes, sit-ins e acções. Em Roma estão previstas pelo menos 10 manifestações por toda a cidade. Prevê-se a paragem dos metros, comboios e autocarros em todo o país.
Uma greve contra a austeridade, o Jobs Act de Matteo Renzi e as privatizações junta hoje as forças sociais em Itália na “Strike Sociale”. Uma greve que atravessa o país e as lutas: os estudantes contra as novas leis do Ensino, a Buona Scuola de Renzi, no ensino secundário e no ensino superior.
Bens comuns: Os movimentos pela água pública continuam a mobilizar-se perante uma nova ameaça do governo Renzi acerca da privatização da água, depois da vitória esmagadora no Referendo contra a privatização da água, ganho em 2011.
Os trabalhadores do espectáculo e da cultura mobilizam-se “para construir uma alternativa real, concreta, feita de uma nova política para o espaço público”. Os movimentos pelo direito à habitação ocuparam casas em várias cidades no decurso da greve, enquanto as associações LGBT se mobilizam e participam nos protestos, com foco na crescente agressividade social e política homo-lesbo-transfóbica e discriminação no trabalho.
No centro dos protestos de hoje, a greve nos locais de trabalho, acompanhada por uma mobilização inédita de trabalhadoras e trabalhadores precários, que estão a transformar activamente as possibilidades de participação social e política, virando as regras de pernas para o ar e criando uma greve transversal à sociedade, apropriável popularmente e reconhecida por todas e todos.
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