26% da população sob uma forma de exclusão social em 2008
O relatório, que pode ser consultado aqui, conclui que em Portugal:
• 18,5% da população (1,967 milhões) estava em risco de pobreza, mesmo depois de ter recebido os apoios sociais, o que significa que o rendimento destas pessoas é inferior ao nível de pobreza definido;
• 9,7% da população (1,029 milhões) têm sérias carências materiais, ou seja, as suas condições de vida são debilitadas pela dificuldade que têm em pagar as contas ou ter equipamentos como aquecimento;
• 6,3% da população (517 mil) não conseguem trabalhar o suficiente para saírem do limiar da pobreza, ou recebem muito pouco pelo seu trabalho;
• 26% da população (2,757 milhões) sofrem de pelo menos uma das formas anteriores de exclusão social;
• 1,2% da população (122 mil) são atingidas pelas três formas de exclusão social;
Finalmente vale a pena realçar ainda um número que reflecte uma realidade tremenda na União Europeia: perto de um quarto da população da Europa (EU27), 115,843 milhões de pessoas, estavam, em 2008, afectadas pelo menos por uma das formas de exclusão social.
Estes números, aliados à vaga de austeridade, são a prova da dureza dos cortes que foram feitos nos apoios sociais, e que irão atirar ainda mais pessoas para a pobreza. Em Janeiro quantos seremos? Teremos de vir para a rua, de certeza.
Consultar:
Sobre a pobreza e o Salário Mínimo em Portugal
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