3º Fórum Precariedade e Desemprego | Avançar as Lutas, Combater a Precariedade
Nos próximos dias 4, 5 e 6 de Dezembro a Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis, organizará o 3º Fórum Precariedade e Desemprego. A construção de alternativas políticas, económicas e sociais estará no centro do evento que decorrerá na Galeria Geraldes e no Espaço Contrabando, no Porto, onde estarão presentes activistas e organizações, debatendo respostas à gigantesca crise do desemprego e da precarização que afecta todas as gerações.
O novo ciclo político que se abre impõe uma tarefa acrescida aos movimentos e ativistas na luta contra o abuso da precariedade. Existe neste momento uma importante possibilidade de se terminar um ciclo de precarização acelerada, promovida principalmente a partir do Estado e dos governos anteriores.
Depois do sucesso das suas edições anteriores do Fórum Precariedade e Desemprego, que permitiram lançar iniciativas de importante lastro, como ao Plano de Emergência de Combate à Precariedade e Desemprego, que influencia directamente questões governamentais nos debates à esquerda, propomo-nos aprofundar estas iniciativas, discutir o seu impacto, pensar como garantir a efectivação das medidas concretas de combate à precariedade e ao desemprego, e avançar no combate em áreas onde ainda há poucas propostas e pouco avanço, como o trabalho temporário.
Durante três dias, juntamos vontades diversas, desta vez no Porto, para pensar as lutas concretas e as propostas inadiáveis na luta contra a austeridade. Nas próximas semanas será divulgado o programa completo do Fórum.
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Caros amigos!
Começo por felicitar a iniciativa e todo o trabalho desenvolvido.
Está no horizonte a possibilidde de uma mudança politica e social do País. Oportunidade unica de mudar as relações de trabalho e retificar todas as monstruosidades legislativas que precarizaram quem trabalha e desprotegeram que não o faz. Sobre isto, o possivel governo PS apoiado por BE+PCP + PEV, apresentam acordos relativamente ao combate à precariedade, aos recibos, verdes, aos contratos a prazo, ao despedimento conciliatório,. reposição e aumento de pensões, reposição de salários, RSI etc. No que concerne a medidas de proteção aos desempregados eeste acordo é completamente omisso. O governo PAF criou o maior nivel de desemprego do pós 25 de Abril, abriu as portas há emigração, os jovens e os desempregados de longa duração são os mais afetados. Milhares de pessoas são retirados dos registos do IEFP, os prazos eos montantes dos subsidios de desemprego e social de desemprego são reduzidos e de mais dificil acesso o que coloca os mais de 1 milhão de pessoas sem emprego numa situação de vulnerabilidade extrema. Sob a justificação do cumprimento do tratado orçamental europeu que os desempregados não assinaram, e do cumprimento das metas do deficit, (que algum dos partidos subscritores abominam e bem), os desmpregados ficam de fora com o mesmo tratamento que lhes foi dado pela PAF mas com uma diferença em relação aos partidos do acordo que utizaram os desempregados como bandeira de protesto e reivindicação. Agora tratam-nos como portugueses que não podem integrar as mudanças sociais que constam nos acordos. Urge mudar este comportamento que põe em duvida o verdadeiro alcance deste acordo à esquerda!