630 mil desempregados não voltarão a trabalhar, Governo insiste em facilitar os despedimentos
O desemprego estrutural – que os economistas definem como a diferença entre os postos de trabalho disponíveis nas empresas e os desempregados que existem – subiu para 11,7% da população ativa, o que significa que a economia portuguesa não conseguirá absorver pelo menos 630 mil pessoas. O Banco de Portugal chega mesmo a dizer que 72% dos desempregados não têm “o que o mercado” procura e que por isso ser-lhes-á muito difícil encontrar emprego.
Simultaneamente, a rotação emprego/desemprego está cada vez mais acelerada e a cada novo emprego as pessoas encontram salários mais baixos e períodos de desemprego maiores.
Em janeiro de 2014 a descida do desemprego parou e houve um aumento do número de inscritos no Centro de Emprego.
O Ministro Mota Soares disse ao Económico que a única maneira de resolver o problema do desemprego é continuar “as reformas estruturais”, que até agora foram a facilitação do despedimento e o aumento da precariedade. Na última semana soube-se a mais nova proposta do Governo: baixar a indemnização por despedimento ilegal.
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