A chantagem do desemprego e a compactuação do Governo de Helena André na promoção da precariedade
Os números oficiais relativos ao desemprego, continuam a pintar uma Europa e um país (Portugal) inteiro em rápida degradação da qualidade de vida. Só em Dezembro, foram destruídos 583 mil postos de trabalho na comunidade Europeia, em 2009, quase 3 milhões de europeus ficaram sem emprego. Em Portugal, segundo o Eurostat, existiam 10,5% de desempregados em Janeiro deste ano, o que parece contraditório a outros resultados divulgados pelo mesmo instituto, que afirmam que desde Dezembro que se inverteu a tendêcia de destruição de emprego durante o ano de 2009. O desemprego continua, assim, com uma tendência crescente, em Portugal e na Europa.
Ontem, a Ministra do Trabalho, Helena André, pediu “ânimo” aos trabalhadores portugueses, prometendo “medidas muito activas para que o desemprego comece a ser reduzido”. Há muito tempo que os Precários Inflexíveis denunciam a chantagem do desemprego e a compactuação dos Governos na promoção da precariedade. Neste momento, Helena André e o seu Governo tiram tudo a limpo e comprovam esta situação. Perante um cenário de 700 mil desempregados e de muitos milhares de famílias com dificuldades, muitos são os patrões que tentam aproveitar-se da situação para recrutar precários, oferecendo-lhes ordenados miseráveis e condições de trabalho péssimas que, ainda assim, poucos aceitam. O IEFP divulga a existência de 12.000 postos de trabalho precários que ninguém quer, a Ministra e o seu governo aproveitam a dica e pressionam a chantagem, dificultando o acesso ao subsídio de desemprego e reduzindo o seu valor. O subsídio de desemprego deixa de ser um direito e passa a ser regalia de alguns. São estas as medidas muito activas e já conhecidas que falava Helena André. Resumindo, mais do mesmo: A imposição da precariedade a favor do lucro quem explora dois milhões de precários com um banco de suplentes de 700 mil desempregados.
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Notícias sobre as novas obrigações dos beneficiários do subsídio de desemprego (a aplicar ainda este ano) aqui, aqui e aqui.
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