A farsa continua

A propósito de um debate em que participei recentemente, quero deixar escrita uma história do submundo das empresas proprietárias de órgãos de comunicação social. Na altura contei-a sem nomes e escrevo-a aqui sem nomes por razões óbvias.
Mas para bom entendedor…

Ainda há dias, uma das maiores empresas portuguesas desse submundo andava a comprar partes de outras empresas por milhões e milhões de euros. E ao mesmo tempo tinha artigos por pagar desde Maio a trabalhadores precários que lá publicam, contra pagamento à peça. E estou a falar de dinheiro que em alguns casos era a única fonte de rendimento dessas pessoas.
Mas já se sabe: para dominar o mercado há dinheiro a tempo e horas, para pagar aos precários logo se vê.

Depois não me venham falar em “altas autoridades”, nem em “autoridades para as condições” nem sequer em democracia.

um abraço,
João Pacheco
(jornalista e membro dos Precários-Inflexíveis)
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