A privatização das Pousadas de Portugal por Durão Barroso e os despedimentos colectivos
A Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana denunciou ontem, 6ª feira, que a administração das Pousadas de Portugal, entregue ao Grupo Pestana Pousadas, irá realizar mais um despedimento colectivo. Afirmam em comunicado que “Ao longo dos últimos anos centenas de trabalhadores das Pousadas saíram da empresa através dos mútuos acordos. Mas muitos, sabe-se, saíram sob pressão de extinção de postos de trabalho, com medo de nada receberem… era isso que lhes era dito.”
Com as alterações que foram sendo introduzidas pelos sucessivos governos PS e PSD na lei laboral, esta foi deixando de consagrar uma conquista histórica: a presunção de que as partes da relação de trabalho não estão de facto em igualdade negocial. Essa suposta igualdade e liberdade atingida pelos governos de Portugal é hoje usada contra o trabalhador. Aproveitando-se dessas alterações sucessivas, da desigualdade de facto de uma relação laboral, do isolamento e da fragilidade dos trabalhadores, os empresários, chantagistas, ameaçam os trabalhadores para que aceitem os despedimentos e os valores quase sempre reduzidos de indemnizações, para que esse posto de trabalho seja ocupado por trabalho precário.
O Grupo Pestana administra as Pousadas de Portugal, numa privatização realizada em 2003 por Durão Barroso. A partir daí, aquilo que era apresentado como um problema de gestão pública tornou-se numa mina a explorar por um grupo privado, nomeadamente através de despedimentos colectivos mascarados e substituição de trabalho com direitos por trabalho precário.
Com a gestão danosa dos boys dos grandes partidos daquelas que são as estruturas e riquezas do país, foi e é obtido o aval social e político para a privatização de bens que são de todos. Estes bens passam a ser benefício de boys (por vezes os mesmos) organizados em grupos económicos do sector privado. A partir daí, a máquina de despedimentos e chantagens começa a abrir caminho… caminho para o aumento da riqueza privada de uns poucos e caminho para a precariedade e exploração de quem quer viver do seu trabalho.
Com a gestão danosa dos boys dos grandes partidos daquelas que são as estruturas e riquezas do país, foi e é obtido o aval social e político para a privatização de bens que são de todos. Estes bens passam a ser benefício de boys (por vezes os mesmos) organizados em grupos económicos do sector privado. A partir daí, a máquina de despedimentos e chantagens começa a abrir caminho… caminho para o aumento da riqueza privada de uns poucos e caminho para a precariedade e exploração de quem quer viver do seu trabalho.
O historial de conflitos e despedimentos na gestão do Grupo Pestana Pousadas vem desde 2005. Hoje, em 2011, os media divulgam na sua já habitual e peculiar forma, que o Grupo Pestana poupou 30 milhões de euros desde 2005, através de uma “reorganização profunda”.
O que a imprensa não diz, é que os lucros e “poupanças” obtidos, foram resultado de chantagens, despedimentos colectivos, exploração e precariedade laboral.
O que a imprensa não diz, é que os lucros e “poupanças” obtidos, foram resultado de chantagens, despedimentos colectivos, exploração e precariedade laboral.
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