A Teleperformance e a falsa criação de postos de trabalho
O regime de trabalho temporário, originalmente pensado para trabalhos sazonais ou de carácter temporário tem deliciado as empresas, revelando-se uma ferramenta flexível em prol da precariedade laboral. Foi o legislador quem moldou cuidadosamente o negócio de recursos humanos, criando três simples conceitos. Primeiro, o genial conceito de “contrato de utilização de trabalho temporário” que dá nome à transação comercial de recursos humanos feita entre a Empresa de Trabalho Temporário (ETT) e a empresa utilizadora.
Esta transação comercial exige a existência de um vínculo previamente estabelecido entre a ETT e o trabalhador, o qual pode revestir uma de duas formas: contrato de trabalho temporário ipsis verbis que permite que a ETT vá adquirindo e emprestando os recursos humanos que a crise faz o favor de colocar à sua disposição, em modo de aluguer de curta duração; ou contrato de trabalho por tempo indeterminado para cedência temporária, que é como quem diz aluguer de longa duração. Nunca existe vontade em garantir estabilidade ao trabalhador, apenas a vontade de o ir usando para maximizar os lucros. Ganha a empresa utilizadora que paga um preço muito inferior ao que gastaria se tivesse que investir e ganha a ETT que retém por cada trabalhador mais de 50% do valor por hora. Perde o trabalhador que é explorado temporariamente por tempo indeterminado.
Imaginemos, então, uma empresa de contact center e outsourcing que detém a sua própria empresa de trabalho temporário, camuflada sob a forma de um apartado em lugar incerto. Todo o valor retido pela ETT por cada trabalhador entra directamente para as contas dessa mesma empresa sem o trabalhador se aperceber que está a ser explorado duplamente pela mesma entidade. Uma empresa que utiliza uma ETT para contratar trabalhadores que, por sua vez, coloca ao serviço das empresas que recorrem aos seus serviços de contact center ou outsourcing. Uma boa estratégia para justificar salários baixos e contratos de trabalho temporário eternos. A Teleperformance é esta empresa.
“A Emprecede é uma fraude” foi o mote de uma ação que teve lugar em Dezembro em frente a um dos principais edifícios da Teleperformance. A Emprecede é a Empresa de Trabalho Temporário criada exclusivamente para uso daquela empresa de outsourcing e que garante que nenhum trabalhador tenha um vínculo laboral directo com a Teleperformance. Tudo em prol do lucro e a favor do aprisionamento do trabalhador a uma vida precária.
É sob esta farsa que a Teleperformance se tem assumido como líder na criação de postos de trabalho e é sob esta farsa que vai em breve assumir a gestão da Linha de Saúde 24.
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ATENÇÃO, esta empresa faz os candidadtos a um posto de trabalho frequentarem um curso de formação de 3 semanas e se não tiverem 80 % no exame final não pagam nada. Como é possivel? Despesas de transporte. alimentação e 15 dias de trabalho de 8 horas, ficam por pagar e é quem menos tem que suporta o método de seleção do futuros trabalhadores, HELP!
sabotagem? a vingança dos fracos…
Ó Joaquim, mas queria receber dinheiro por ter chumbado numa formação? Nunca trabalhei na Teleperformance, mas essa é a regra na maioria das empresas desse sector. Se a empresa não vai beneficiar do seu trabalho só teve prejuízo a formar uma pessoa que não teve aproveitamento. Porque é que havia de receber? Essa pessoa esteve a ocupar o lugar de um potencial trabalhador e se não aproveitou a oportunidade foi porque não quis. Regra geral as pessoas que chumbam nas formações de call-center é por faltas/abandonos/atrasos ou então GRANDE falta de interesse ou capacidade para a posição. Eu tenho um negócio próprio durante o dia (onde emprego pessoas) e trabalho num call-center à noite (para ajudar a pagar as contas, minhas e da empresa e para não ter que despedir ninguém durante o dia), portanto, estou dos dois lados da barricada e sei bem do que falo. Eu nunca iria arranjar um 2º trabalho para pagar ou manter pessoas que não trazem valor para os meus projectos ou para a minha empresa. Todos somos prestadores de serviços, e de certa forma, empresários de nós próprios. A formação foi um investimento (seu e da empresa). Você não prestou nenhum serviço, logo não tem nada a receber. Ainda assim aprendeu qualquer coisinha que lhe pode valor num trabalho futuro…já a empresa só perdeu consigo…e duplamente, porque para além do Joaquim não ter rendido nada, ainda veio fazer má-língua em público. É, no mínimo, triste.
Triste é vocé! E não é no minimo.
Provavelmente (quase de certeza) tem o ‘sistema operativo’ a correr em anfetaminas (e/ou toneladas de café), hipnotizada pela gulodice de fazer dinheiro e já não sabe a quantas anda.
Olhe que assim, um dia destes cai para o lado. Se sobreviver se calhar abrirá a pestana.
Sinceramente, espero que trate bem da sua saúde (sanidade mental incluida).
Se calhar ainda vai a tempo.
As melhoras.
São tão tristes as respostas ao Joaquim que só me ocorre um conceito: “umbiguismo”
Se o estado paga a deslocação, oferece comida aos candidatos no caso dos interessados a entrar nas forçar armadas porque as empresas privadas não o fazem?
Acho uma falta de respeito para com as pessoas.
Bem esta senhora empresária……é mesmo má,para o negócio,mas então ainda precisa de ser empregada durante a noite num call-center?A resposta da senhora é de bradar aos ceus………
Infelizmente não é só esta empresa que abusa e explora(teleperformance). A Randstad sugeriu-me uma “oferta” de trabalho para um call-center de apoio ao cliente para a EDP, onde os 3 primeiros meses de trabalho, são considerados formação “in job” e por isso os descontos não vão existir nem para a segurança social nem IRS e os proporcionais do subsidio de férias e Natal, também não serão pagos , uma vergonha!!!Já para não falar que o salário vai ser cerca de 2,80€/hora.Cada vez mais próximos dos trabalhadores de países como a China etc…
Recentemente fui vitima de mais uma fraude de uma empresa que coloca anúncios frequentemente para recrutar operadores para telemarketing, mas na verdade não só colocam as pessoas em falsos recibos verdes, pois estão todo o dia em full-time e/ou part-time na empresa, como qualquer trabalhador por conta de outrém, como o próprio “trabalho” é “convidar” idosos de terras e vilas próximas de Lisboa a deslocarem-se a um suposto rastreio de saúde, cujo objectivo é á posteriori vender-lhes colchões e outras coisas mais…vergonhoso, ainda hoje esta empresa anunciou no CM, e o nome da mesma é “Natursmile”…está situada no 5º piso do centro comercial Portugália, próximo de Arroios no centro de Lisboa.
Não acha que o motivo é precisamente o facto de um ser publico e o outro ser privado, para alem de se aplicarem as regras da oferta e da procura?
Cristina.. pode dar-me mais informações relativamente a essa fraude? Penso que me encontro na mesma posição
tem toda a razão no que diz, mas só quando é verdade!
ve-se logo que a colega nunca trabalhou na TELEPERFORMANCE… felizmente…
nós temos muito bom aproveitamento e desempenho na formação e estágio, nunca faltamos ou chegamos atrasados, ficamos 2 semanas a aprender o programa de computador q vamos usar e dp vêm ter connosco e dizem umas “balelas”: não tem mto jeito nisto e naquilo, talvez fosse melhor ir para outbound…
Tenho uma entrevista para a Natursmile no CC Portugália, para telefonista, será aconselhável a deslocação ao local?
Agradecia resposta.
Obrigado
A formação é trabalho, está incluída no horário de trabalho. dar formação é obrigação de uma empresa, se pretende que os futuros profissionais saibam fazer que pede. Não faz sentido nenhum dar formação e não pagar a mesma. Aliás, isto só se passa em Portugal. Noutros países que conheço a formação é paga e o tempo de formação está já incluído no tempo de trabalho à experiência, já existindo um contrato de trabalho. Ora se após a formação a pessoa não está apta, então é dispensada. Ponto. Não entendo como se pode continuar a fazer este tipo de coisa num país saindo-se impune.
Tenho uma.formacao a fazer pela teleperformance, mais devidos aos comentarios, não sei se vale a pena!!!!
A TELEPERFORMANCE…É UMA VERDADEIRA FRAUDE…ELES TEM SIM LA AULGUMAS DEZENAS DE FUNCIONÁRIOS A TRABALHAR (TALVEZ ATÉ A ALGUNS ANOS), MAS JA REPARARAM Q ELES ESTÃO SEMPRE A CONTRATAR?? FICAM C AS PESSOAS SÓ ATÉ O CONTRATO DE EXPERIENCIA, DEPOIS DISPENSAM E CONTRATAM NOVOS E ASSIM ADIANTE…CUIDADO P QUEM LA VAI… EXPERIENCIA MINHA E DE MUITOS OUTROS QUE CONHEÇAM Q CAÍRAM NESSE GOLPE…EMPRESA Q NÃO QUER TER VÍNCULO C FUNCIONÁRIOS..
Subscrevo inteiramente a afirmação da Cristina. Respondi ao anúncio do correio da manhã no qual solicitava telefonistas com a indicação de ser vendas (o que é inteiramente falso). Comecei por ir a entrevista na qual o diretor sr. Rui Peres da empresa Meia Água grupo Natursmile garantiu que a contratação não era para vendas apenas teria como tão bem descreveu a colega de telefonar a pessoas entre os 50 e os 70 para as convencer a deslocarem se a unidades móveis para fazerem o rastreio de doenças cardiovasculares, Alzheimer e Parkinson embora o objetivo seja realmente vender produtos para o lar e afins… O que estaria muito certo se não dissessemos ser técnicos de saúde e enfermeiros (o que não é verdade) e não garantissemos por via telefónica não se tratar de vendas. Queria ressalvar um aspecto importante nós abordamos as unidades móveis e mencionamos pertencer às mesmas no qual não é verdade, não temos qualquer ligação as mesmas uma vez que não pertencemos á área da saúde. As unidades móveis enviam um postal para casa para marcação de consulta tal como mamografia por exemplo. Não respondam ao anúncio…
Não aconselho a ir a entrevista pelos motivos referidos no comentário anterior. Não só temos que vender como as condições laborais são precárias. Referindo desde já o não funcionamento da casa de banho ( tivemos três dias sem água e teríamos que fazer as nossas necessidades e de imediato despejar um balde de água). A linguagem recorrente é de uma linguagem chula e imprópria para o local de trabalho (palavrões, gritos, ameaças de despedimento), tratam nos de uma forma brageira e imprópria… Estive um mês a trabalhar nestas instalações no centro comercial Portugália no qual nunca em tempo algum imaginei cenerario tão deplorável. Em termos de pagamento nem vou comentar… é sorriso que ainda existam empresas com condições deplurantes sem qualquer respeito pelo trabalhador. Fiquei esgotada, não aconselho vivamente irem a entrevista. Sara
Gostava de partilhar a realidade que estou a viver ao “serviço” de uma empresa de recursos humanos para um call center da PT MEO – que estando ESCANDALOSAMENTE em suposto período de “formação” – uma vez que esse, foi o unico contrato que nos foi dado a assinar até à data, somos obrigados a produzir mais e mais todos os dias!! Neste caso entenda-se a VENDER! Comissões são faladas…em FORMAÇÃO… mas não são pagas no mes seguinte! Foi-nos dito que seriam passados dois meses…altura em que termina o dito período de formação! Entretanto já chegou mais uma remessa de escravos cheios de ilusão e garra para fazerem mais vendas e darem continuidade a um esquema, que a unica finalidade que tem é o de terem mão de obra o mais barata possível…neste caso, paga a 2,38 a hora, e nunca, o de um vínculo sério com quem lhes tem dado numeros de vendas impressionantes para depois receberem os louros e ficarem bem vistos!! É URGENTE que as pessoas abram os olhos e se neguem a este tipo de exploração!! E que os orgãos de comunicação social investiguem e escancarem este esquema nojento!!
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