Acção da ACP-PI na Central de Facturas da ARS da Maia
No dia em que a Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis celebra no Porto, no Passo Compasso, o seu 1º aniversário enquanto associação, deslocámo-nos às Central de Facturas da Administração Regional de Saúde do Norte, na Maia, central de precariedade, para contactar com trabalhadoras e trabalhadores precários que aí trabalham todos os dias. Perante as condições gritantes exercidas dentro dessa central de facturas, foi distribuído o panfleto “E se Todos Tivéssemos Direito a um Trabalho com Direitos?”
E se todos tivéssemos direito a um trabalho com direitos?
Em Portugal, apesar da troika, apesar da austeridade,apesar dos cortes, ainda temos direitos a um trabalho com direitos. Nos últimos anos, muitos dos serviços públicos foram privatizados ou concessionados, resultando em condições de precariedade para os trabalhadores que asseguram o seu funcionamento. Quem ganha são as empresas que contratam os trabalhadores, subtraindo boa parte dos seus salários e prolongando a instabilidade com contratos a prazo, muito deles ilegais.
Se todos conhecermos os nossos direitos, se nos organizarmos entre nós, menor será o abuso. Em Portugal o horário semanal estipulado por lei é de 40 horas e o limite de horas extraordinárias é de 150 horas por ano. Em hipótese alguma um trabalhador que cumpra um horário normal pode ganhar um valor inferior ao salário mínimo (485€).
Encontra mais em informações ou entra em contato conosco em http://www.precariosinflexiveis.org






