ACT: a novela continua
Pois bem: o aviso saiu a 12 de Agosto mas, na prática, o factor experiência acaba por não ter relevância, já que o texto prevê textualmente a possibilidade de não ser efectuada avaliação curricular “no caso do número de candidatos (…) ser de tal modo elevado (igual ou superior a 100) que torne impraticável a utilização de todos os métodos de selecção”. Mais uma vez ficam goradas as mais que justas expectativas destes juristas, há seis anos a trabalhar para a ACT em condições que nos envergonham a todos, sobretudo se tivermos em conta que representam precisamente a entidade responsável pela fiscalização da própria situação em que se encontram.
Além do evidente incumprimento do compromisso assumido com os juristas e com os sindicatos que os representam, a atitude do Inspector-Geral do Trabalho roça a desonestidade quando se sabe que prometeu enviar aos sindicatos o texto do anúncio antes da sua publicação, o que teria evitado o facto consumado perante o qual a ameaça de desemprego ganha agora contornos cada vez mais nítidos para os avençados da ACT.
Recordamos que desde a primeira hora acompanhámos a luta destes trabalhadores, com os quais nos solidarizamos a 100%. Toda a solidariedade é pouca quando se chega ao cúmulo de ouvir o senhor Paulo Morgado de Carvalho dizer que a situação dos juristas é legal porque eles assinaram o contrato de avença de livre-vontade ou que se queixam porque chumbaram no concurso para inspectores. O desespero destes trabalhadores é tal que, recentemente, nos escreveram a descrever a sua constrangedora situação e a pedir para não serem esquecidos. Aberto o prometido concurso, a saga parecia ter fim à vista. Dados os mais recentes desenvolvimentos, o desfecho poderá ser trágico…







Pois é…. a ACT não existe!
O “contador precário” já dá 85 dias e os trabalhadores de Castelo Branco ainda continuam precários!
Nada de novo vindo da ACT e deste governo de merda que nada faz! Caso contrário já teriam assumido tudo e arranjado tudo nos empregos estatais.
É preciso vergonha! Muita VERGONHA!
Rs
Serão vários os motivos pelos quais o senhor inspector geral já deveria ter sido demitido há muito.
Lamentavelmente, nem a assembleia tem feito pressão para demitir este “alto funcionário” do estado, ilustre representante da forma como as relações de trabalho são medíocramente reguladas neste país.
Preconizo que até ao final do ano este senhor será afastado, e tendo em conta o que acontece com os antigos presidentes desta instituição, irá ser colocado numa qualquer entidade do estado como “prémio de desempenho”, até se reformar.
Num país onde a litigação laboral está a ser agendada para o ano de 2012, este senhor inspector pela argumentação que apresenta para justificar as ilegalidades na própria casa, é sem dúvida um asno.