Administradores da CGD tentam despedir trabalhadores do BPN

Segundo noticia hoje o Público, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) vai pedir ao primeiro-ministro para que intervenha de modo a evitar o despedimento dos 250 trabalhadores contratados do Banco Português de Negócios.

“O compromisso do governante (primeiro-ministro) foi assumido numa reunião da concertação social e, mais tarde, plasmada na própria lei da nacionalização, que num dos seus artigos diz que cabe à Caixa Geral de Depósitos acautelar a defesa dos direitos dos trabalhadores”, diz o SBSI num comunicado.

O SBSI reuniu-se no início do mês com a administração do Banco Português de Negócios (BPN) que manifestou a intenção de não renovar os contratos a prazo, embora não tenha definido se a decisão irá abranger todos os trabalhadores a termo certo ou apenas uma parte.

O governo de Sócrates, Teixeira dos Santos (e Vítor Constâncio?), nacionalizou um banco em moldes que aparentemente não só, não acautelaram o dinheiro dos contribuintes, como não garantiram os postos de trabalho de quem lá trabalha. Porque estão a ser utilizados dinheiro e recursos do estado através da CGD para “salvar” o banco não podemos aceitar que não se “salvem” os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores do BPN, quer sejam precários ou não.

É necessário garantir a solidariedade e unidade de todos os trabalhadores do BPN para resistir a esta intenção da administração indicada pela CGD que parece bem mais preocupada em “salvar” a especulação e a acumulação de accionistas e investidores do que em “salvar” centenas de pessoas da degradação de se submeterem ao IEFP.

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