Amanhã: dia de mobilização geral contra a troika e o Governo | Que se lixe a troika! | Marcha contra o desemprego
Este sábado a indignação e o protesto contra o orçamento de Estado que é “napalm fiscal” sobre a economia e o emprego sobe de tom. A CGTP termina a Marcha contra o Desemprego em Lisboa, onde convergem as colunas vindas do Norte e do Sul do país ao longo de uma semana e por todo o país se irão realizar mais de 20 manifestações e eventos culturais sobre o lema Que se lixe a troika!
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Como aconteceu no dia 15 de setembro, e depois a 29, o país junta-se para dizer que se lixe o desemprego, que se lixe este orçamento de Estado, que se lixe o Governo e que se lixe a troika!
Contra o holocausto social levado a cabo pelo Grande Dinheiro e respectivos lacaios, as manifestações pacíficas têm-se revelado completamente inúteis.
A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar. Contra a violência económica e financeira que nos tem a todos atirado para o desespero, repliquemos com a violência que for necessária para desparasitar de vez o país desta cáfila de assassinos de colarinho dourado.
Ouve-se muitas vezes dizer que “a violência gera violência”, que “a violência nunca consegue nada”, ou que “se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles”. Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:
* Se uma mulher crava uma lima de unhas na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, essa mulher está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Se um homem abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e ameaça degolar-lhe a família, esse homem está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;
* Um povo está a utilizar a violência de uma forma justa quando utiliza a força, porque sonegado de todas as entidades que o deveriam defender, contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro.
Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»… Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas… e não há buracos suficientes para elas se esconderem…