Ao ataque de direitos e salários :: Patrões do Comércio surfam a onda do FMI
Vieira Lopes – Presidente da CCP |
Os patrões da Confederação Portuguesa de Comércio e Serviços de Portugal defenderam junto do FMI que o salário mínimo nacional (SMN) não deve ser actualizado para os 500 euros este ano, ao contrário do que disseram no início do ano juntamente com o Governo e UGT.
Para além de demonstrarem ao FMI que estão dispostos a fazer a batalha pela diminuição real do SMN, os patrões sugeriram ainda a redução dos impostos e contrbuições para as empresas, e, ao mesmo tempo, acabar com o “dogma do Serviço Nacional de Saúde tendencialmente gratuito e universal“.
Pretedem sim, na área da saúde, que quem tem dinheiro para gastar em serviços privados, o possa fazer, sendo mais compensado pelos cofres do estado em sede de IRS. Menos direitos e salários de base assegurados para todos, mais privilégios para quem tenha dinheiro para gastar. Os patrões do comércio e serviços optam assim pelo paraíso da injustiça: o que o Estado poupa na maioria, os patrões querem ver entregue a poucos.
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