Até 2013: fim de todas as indemnizações por despedimento
Depois sabe-se que até ao final de 2012 o executivo pretende diminuir essa compensação de 20 para apenas 10 (aliás isso está previsto no memorando da troika) e não apenas para os novos contratos mas para todos os trabalhadores.
Finalmente, segundo o DN de hoje, o Governo pretende reduzir a compensação por despedimento para zero dias.
Pelo caminho, o Governo ainda não conseguiu dizer em que consiste o tal fundo para os despedimentos, mas o que sabemos é que, independentemente de como venha a ser aplicado, serão os próprios trabalhadores a pagar o seu despedimento e o dos seus colegas.
Se hoje, no final de um contrato o patrão é obrigado a pagar 30 dias por cada ano de trabalho, num mínimo de 3 meses, depois serão os trabalhadores a pagar o seu despedimento através do seu salário. É mais um roubo e um abaixamento do valor do nosso trabalho e um aumento do lucro dos patrões.
Ainda há poucos dias o sindicalista amarelo João Proença indignava-se pela proposta de não entrar em vigor já a redução para os 20 dias e a criação do fundo de descontos do trabalhador para o seu despedimento. Dias depois falou-se em reduzir para 10 dias a indemnização por despedimento. Hoje já largaram a boca do fim das indemnizações por despedimento. Os atrasados liberais, sentados nos seus argumentos abstracto-teóricos louvarão esta proposta do verdadeiro mercado livre e liberalizado do trabalho, que criará competição completa e perfeita da qual resultará o melhor dos mundos possíveis, numa panaceia panglossiana que existe nas últimas décadas por todo o mundo e que sempre se traduziu no esmagamento das camadas mais pobres da população para a criação de uma mini-elite multimilionária. Mas não existe mercado livre nem existem economias de mercado livre. Existem dois tipos de economias planificadas: as declaradamente planificadas e as planificadas encapotadamente para encher de dinheiro as classes dominantes. Este é o fulcro da questão. Nós queremos planificar, democraticamente, a economia. Eles, dizendo que não a querem planificar, fazem-no efectivamente do princípio ao fim, pela opressão, exploração e lei da força, e neste momento, a locomotiva legislativa da tirania.
Esta mais recente proposta, como quase todas deste governo que legislará a todo o vapor contra o interesse da população do país, não tem que ver com economia, só com política. É a política que quer, e neste momento mesmo os mais idiotas e distraídos o perceberão, subjugar a massa da população aos ditames de uma minoria de tiranos, com mais dinheiro que alguma vez serão capazes de gastar em vida, que sorriem com os seus dentes branqueados em fotos para os diários da república que passam por jornais diários e semanários. Escondem as suas inseguranças, preconceitos e deficiências morais na acumulação de riqueza, expoliada a quem a produziu. São uns tristes homenzinhos e mulherzinhas, esses que se dizem a “elite”.
Vão ficando cada vez mais exíguas as opções. A democracia não está em perigo – ela já não existe. Tudo o que existe é uma tirania, que já nem tenta dar a aparência de ter legitimidade popular. O mundo está a mudar. E nós, que vamos fazer?
O que vamos fazer ?
Como povo é simples, o que fazemos sempre.
Baixamos a cabeça e levantamos o rabo.
E depois muito raramente, moderante e ordeiramente fazemos uma manifestaçãozinha que ira servir para nada.
Temos a classe politica que merecemos como povo.
isto é o que o PSD/CDS querem encher os bolsos ao mais ricos e tirar o pão da boca ao pobre,se fosse-mos um povo unido talvez metade do que se passa no nosso pais de (merda) não se passa-se digo eu talvez uma unita em portugal !!!!!!!!!!!!!!!!!! mais não digo.
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