Autarquia Sem Precários :: Novas informações sobre Ponta Delgada
A CMPD continua com precariedade, quando passa os falsos recibos verdes para contratos a termo. Depois da tomada de posição da autarquia em que é admitido a sua existência, não pode afirmar-se que a situação esteja resolvida de todo, a precariedade existe, só cinco casos foram efectivamente resolvidos 3 de técnicos superiores e 2 de técnicos de BAD, isto foi o que chegou ao conhecimento público. E os outros???
Comungamos dos comentários anteriores em que se diz que as pessoas têm de ser incluídas nos mapas de pessoal do organismo que os contratou a recibo verde, com respeito pelo tempo decorrido, categoria e habilitações de modo a não serem penalizadas em nenhum factor. Assim se faz, sempre se fez na observância pelo princípio da mais elementar justiça.
Deixemos de hipocrisias e que se assuma o papel de meros gestores da coisa pública e não de senhores absolutos da cadeira subservientes da ‘cunha’. Esperamos que a justiça aconteça na CMPD, que seja esta a imagem que a Srª Presidente deixe ao sair mais dia menos dia daquele lugar.”
Pelo que tenho vindo a ler, julgo que a Inspecção de Trabalho Regional deveria actuar, perante a teimosia em corrigir o que está denunciado e aceite pela CMPD.
Gostaria apenas de enviar a noticia publicada no Jornal Açoriano Oriental em Ponta Delgada e questiono:
Não será gente de mais a ver o que a Presidente da Câmara não quer ver???
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BE denuncia trabalho precário “encapotado na Câmara”
Regional | 2009-10-02 19:49
A candidata do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Câmara de Ponta Delgada, Lúcia Arruda, denunciou, esta sexta-feira, situações de trabalho precário “encapotado” na autarquia de Ponta Delgada e a falta de vontade de actualizar o salário dos trabalhadores ao abrigo do novo sistema de progressão na carreira da administração pública, por parte do actual executivo camarário.
“Estamos a falar de pessoas que recebem, em média 600 euros por mês, e que poderiam estar a receber entre 28 a 100 euros a mais, por cada salário”, salientou a candidata, após uma reunião com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
Segundo informação disponibilizada pelo partido, Lúcia Arruda afirmou ainda que “embora a presidente da autarquia afirme que desde Janeiro que a situação está resolvida e que não há trabalhadores precários na autarquia, sabemos que isto não é verdade”.
Luísa Couto