Bolseiros em greve continuam sem receber

Os investigadores do programa doutoral em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável, da Universidade de Lisboa e Universidade Nova de Lisboa, que entraram em paralisação no início da semana passada e cujo caso temos vindo a acompanhar (ler aqui e aqui), continuam sem receber a bolsa que lhes é devida.

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Estes investigadores (nacionais e estrangeiros) assinaram em Janeiro um contrato de exclusividade com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Muitos destes bolseiros abandonaram os seus anteriores empregos e os países de origem em função da bolsa que lhes foi atribuída e prometida, mas que a FCT teima em não lhes entregar.

Num comunicado citado pelo jornal Público (notícia aqui), a FCT garantiu “envidar todos os esforços para iniciar o pagamento das bolsas com a maior brevidade possível”, prometendo ainda aos investigadores o pagamento, com “efeitos retroactivos, a partir de, no limite, Setembro de 2014”. Para a FCT, “maior brevidade possível” é uma expressão vaga e o facto de estas pessoas estarem sem receber salário (e, ao mesmo tempo, legalmente proibidas de trabalhar para receber um salário) desde o início do ano lectivo aparentemente não é um assunto urgente porque, no final da primeira semana de Julho, os pagamentos continuam sem ter sido feitos. Os investigadores não retomarão as suas actividades até receberem todos os pagamentos em atraso.

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