Call Center da EDP em protesto e greve contra a precariedade
Os dois últimos dias foram marcados pela greve dos trabalhadores precários que dão voz à EDP e que exigem trabalho com Direitos.
Cerca de 150 trabalhadores precários concentraram-se em frente aos call centers do Parque das Nações e da Quinta do Lambert, em defesa do reconhecimento de um contrato que lhes permita beneficiar de condições de trabalho em termos iguais aos dos restantes trabalhadores; a que chamam efectivos em discriminação dos temporários.
A EDP mantém grande parte da sua força de trabalho em regime de trabalho temporário quando podia – e devia! – garantir condições laborais dignas para todos. Sujeitam-se estes trabalhadores ao trabalho temporário quando têm direito a um contrato igual ao que a empresa utilizadora aplica aos restantes trabalhadores. Se trabalham num edifício da EDP, se usam os materiais da EDP e se fazem o mesmo trabalho que é exigido a todos os outros, porque é que não podem ter um contrato igual?
Isto só confirma a ideia de desresponsabilização sobre o trabalhador que sustenta os regimes do falso trabalho temporário e, também, dos falsos recibos verdes. Nada melhor do que ter bons trabalhadores, mas versão low cost a ser vendida pelas Empresas do Trabalho Temporário. No caso da EDP é a Tempo Team quem detém o negócio que sujeita trabalhadores a contratos semanais, quinzenais ou mensais, contra a sua vontade.
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Ver ainda http://estabilidadenaedp.blogspot.pt/