Carlos Costa :: Novo Governador do Banco de Portugal já tem amigos

 Carlos Costa (novo Governador do Banco de Portugal)
Alguns amigos:
Ricardo Salgado (Presidente do Grupo Espírito Santo) :: 1,053 milhões de euros recebidos em 2009 : É um grande banqueiro, o que é muito importante para o papel de Governador. Conheci-o quando estava na Caixa Geral de Depósitos e depois mais tarde no BEI. É um banqueiro experiente e reúne todas as condições para ser um grande Governador
António de Sousa (Pesidente da Associação Portuguesa de Bancos): Considera Carlos Costa com «conhecimento da área bancária, é uma pessoa muito habitada às negociações internacionais e, na situação complexa em que nos encontramos, quer em termos económicos quer em termos de regulação bancária, é uma pessoa bem preparada nessa matéria»
Murteira Nabo (ex-ministro do PS e membro executivo do Conselho de Administração da GALP) :: recebeu 210 mil euros de ordenado base em 2009  : Considera Carlos Costa «um grande profissional, um homem de grande nível», acrescentando que «fica muito bem entregue o Banco de Portugal».
António Nogueira Leite (destacado economista, dirigente do PSD, administrador não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos) :: recebeu 193 mil euros apenas da presença em 36 reuniões destas companhias, o que corresponde a mais de 5300 euros por reunião. Nogueira Leite defende o aumento da flexibilidade laboral, redução de número de funcionários públicos, através do corte de rendimentos e do congelamento de carreiras ::  Sobre Carlos Costa: “Parece-me muito boa escolha. Tem um vasto currículo, não apenas em termos de estudos económicos e política monetária, mas na área financeira, que é uma área que o Banco de Portugal carecia de novo alento
Com amigos destes, Carlos Costa, o novo governador do Banco de Portugal (ou governador do capital e da finança), já veio defender a baixa de salários e garantiu que o sistema financeiro português está sólido (pudera!). Alinhou na proposta obviamente irrealista de “Mais poupança, menos salário“, num país onde parte dos pobres trabalham e são assalariados. Num contexto em que75% das ofertas de emprego são precárias e mal pagas.
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