Censos 2011: Falsos recibos verdes têm de ser contabilizados (Actualizada)
Estão em curso os Censos 2011, a maior operação estatística do país que pretende realizar uma “fotografia” da sociedade portuguesa. No entanto, a pergunta 32: “Qual o modo como exerce a profissão indicada?” tem estado no centro de uma acesa polémica visto que os recenseadores têm indicações para tratar os falsos trabalhadores independentes, vulgo falsos recibos verdes, como trabalhadores por conta de outrem.
Assim, os Precári@s Inflexíveis consideram que o Estado, através do Instituto Nacional de Estatísticas, está a organizar uma inaceitável manipulação estatítica, tentando camuflar a maior fraude social do país: os falsos recibos verdes.
Apelamos a que todos os trabalhadores a falsos recibos verdes assinalem a opção “Outra Situação” e não aceitem a mentira que esta operação está a tentar impôr.
Apelamos a que todos os trabalhadores a falsos recibos verdes assinalem a opção “Outra Situação” e não aceitem a mentira que esta operação está a tentar impôr.
Os Precári@s Inflexíveis acreditam que esta situação escandalosa apenas poderá ser resolvida com o cancelamento imediato da recolha da informação constante nesta pergunta. É necessário que se reformulem os formulários de forma a reflectirem a realidade do mercado de trabalho português, nomeadamente o número de pessoas a realizar falso trabalho independente.
Se o INE mantiver a pergunta 32 toda a informação estatítisca e todas as análises dos Censos 2011 não terão qualquer validade e servirão apenas para demonstrar a irresponsabilidade dos responsáveis políticos que querem escamotear o falso trabalho independente.
by
Caros Bloggers, Bloggistas e afins,
Queria convidar todos e todas, os que estão fartos de viver no meio de políticas não viáveis. Ao longo de séculos, seja o partido A ou B têm criado o vazio no NOSSO País. A crise não começou apenas com o actual partido no poder, esta já vem desde à muito tempo ( vede este artigo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_de_1383%E2%80%941385_em_Portugal ) e todos os partido sejam de Esquerda, Direita ou Centro tiveram o seu cunho nesta área. Vivemos um caos aparentemente ordenado.
Juntos podemos fazer a diferença.
Esta manifestação será o ponto de partida para a mudança, NÃO PAREMOS POR AQUI!!!
Meu caro Revoltado
Estou completamente de acordo com a substância do que dizes.
Mas não me lixes que já estou farto de que não se chamem os bois pelos nomes: os partidos a que te referes são o PS, o PSD e o CDS e, durante os meses do PREC o PCP.
Eu fui deputado da UDP em duas legislaturas e é público que sempre a UDP defendeu a malta como tu, até porque era constituída na esmagadora maioria por malta como tu. Além disso por causa de ter sido deputado nessas condições e com tal política liquidaram-me a carreira – que reconstituiram generosamente em 2001 e não me pagaram cerca de 100 mil contos que desde 1983 a 1999 teria recebido nos meus vencimentos e não recebi, nem na altura nem como retroactivos que, aliás, não reivindiquei (assim como mais três centenas de tipos nas minhas condições gerais)
A esquerda nunca esteve no poder, tirando aqueles meses do PREC em que os capitalistas passavam a vida a queixar-se, mas não faziam manifs, faziam golpes palacianos ou à porrada, e em que os trabalhadores tinham uma parte decente do rendimento do país, mas, mesmo assim, mais que insuficiente. Mas a estruturação política e social consolidava-se no sentido de melhorar o que já tinha melhorado.
Portanto, vai dar uma volta e não me venhas com a de que são todos iguais.
Assim eu ainda peço desculpa por ter feito o 25 de Abril e por ter feito o que fiz atá agora!…
Nem penses, claro.
Acho que te vi na manif de sábado.
Um abraço e até ao próximo abanão.
Mário Tomé
Mário és capaz de me ter visto, não sei, falei com muita gente, não sei se foi o teu caso.
Quando falo em partidos não me restrinjo só aos que abordaste, também incluo o BE, o PNR, os monarcas, etc.