Centros de emprego com mais 23,4% de inscritos e Governo promete baixar apoio e taxar desempregados

Soube-se ontem que em setembro estavam inscritos nos centros de emprego mais 10 mil pessoas, o que representa um aumento de 23,4% face a agosto. Houve também uma enorme subida de 45,2% dos desempregados com formação superior e, em termos homólogos, os jovens que procuram o primeiro emprego aumentaram 28% (ver noticia aqui).

É o reflexo do país da desgraça e da pobreza e o corolário do regime da austeridade. Hoje podemos dizer com certeza que todas as famílias estão a braços com um caso de desemprego ou sub emprego. O drama pessoal, familiar e social do desemprego é enorme.

Mas qual é o plano do Governo? Tornar tudo ainda pior. Nas linhas mestras do Orçamento de Estado que vai ser entregue na segunda-feira aos deputados e deputadas já ficamos a saber que o Governo quer taxar em sede de IRS os desempregados em 6% (o que equivale em retirar quase um mês de subsídio) e que quer reduzir o apoio ao desemprego, tanto o valor como o tempo de atribuição. Lembramos que já há um ano o valor e o tempo do subsídio de desemprego foi alterado e hoje apenas 1 em cada 3 pessoas desempregadas está a receber essa prestação social.

Hoje a CGTP termina a Marcha contra o desemprego para alertar precisamente para a situação de todos e todas aqueles que o Governo está a deixar para trás.
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