O FUTURO DO TRABALHO | Cuidados
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O Carvalho da Silva devia era revelar o que fazem os seus filhos na vida. Decerto que não trabalham num call-center.
Certamente que em variadíssimas zonas do globo muita gente, crianças, adultos e idosos morrem à fome e de frio, e não é por isso que qualquer pessoa de bem defende que o caro Anónimo morra à fome ou de frio.
A conversa/insulto pessoal é quase sempre da boca de anónimos que não têm nem sequer uma ideia sobre como alterar o estado de coisas actual no domínio da exploração e precariedade. Apesar de estar totalmente no lado contrário ao seu, caro anónimo, espero que coma uma boa refeição ao almoço e jantar e que tenha direito a ter um trabalho com direitos.
Livre-se do ódio, isso corrói.
Fernando Pereira, por causa de gente demasiado pueril, como o senhor, é que o país está como está. A mim não me interessa para nada os precários. A mim interessa-me toda a gente. Sejam precários ou não. Jovens ou idosos. Anões ou gente com quase dois metros. Interessa-me todos, consegue entender isso? A verdade é que vivemos num país inatamente corrupto, de esquemas, e de compadrios. Tenho toda a legitimidade para questionar quanto ganha o Carvalho da Silva, o que fazem os seus filhos, e como chegaram ao lugar que ocupam: mérito ou compadrio? Quem não quer estar sujeito ao escrutínio público, a ele não se sujeita. Os sindicalistas servem a população, mas em Portugal, os sindicalistas, tal como os políticos, em vez de servir as pessoas, servem-se delas. A verdade é que temos uma população com poucas habilitações, acrítica, e sem sentido epistemológico. Se tivéssemos uma população mais exigente, e uma classe política mais responsável, teríamos, decerto, um melhor país e futuro. O que faz falta à classe política, é ter medo do povo. Se tivessem medo das reacções do povo, não teriam, porventura, os comportamentos que têm tido desde o 25 de Abril, que nada mais foi, do que uma pseudo-revolução, que permitiu a muita gente, como o Mário Soares, Manuel Alegre, e toda a geração de políticos que temos na Assembleia da República, tornar-se alguém na vida.
Caro Anónimo,
Depois de insultar o Carvalho da Silva e trazendo os seus filhos à baila, agora é a minha vez de ser presenteado com a forma pueril de classificação. Desde já, obrigado, porque vejo que afinal tem muito para dar a esta luta. O problema é que parece que se encontra do lado contrário do conflito, embora insista em dizer que não.
Ainda bem que lhe interessam tanto os anões, os gigantones como os trabalhadores precários. Aliás, devo dizer-lhe que a mim também me interessam esses e ainda as codernizes. Em todo o caso, não é pelo facto de defender o direito à vida das codernizes que deixo de identificar a necessidade de levantar o meu rabiosque do sofá e passar à prática.
Aliás, posso dizer-lhe que a prática é mesmo difícil. É preciso criar pontes, acordos, falar com muita gente, ceder aqui, ganhar ali, para criar movimentos e grupos com capacidade de intervenção social e mobilização popular.
Tenho a certeza que gosta dos desígnios justos a que se propõem muita gente como eu. O problema é que não se percebe muito bem qual a sua alternativa para a luta de classes (pelo que entendo do que diz sobre povo, e concordo).
Diz “Se tivéssemos uma população mais exigente bla bla bla…”, “Se tivessem medo das reacções do povo, bla bla bla…”
Caro Anónimo, se a minha avó não tivesse nascido eu não estaria aqui a falar de codernizes consigo. Mas olhe, deixe-me que lhe diga que são estes momentos em que me permito descontrair, e por isso agradeço sempre a possibilidade de fazer estes exercícios patetas com alguém que saca da sua capacidade revolucionária e a descarrega num teclado.
Força caro che virtual-anónimo.
Força, então, Fernando. Faça lá a manifestação dia 24. Não se esqueça de ir dançar a ouvir os concertos planeados; leve umas sandochas e umas bebidinhas; no fim do dia, claro, não se esqueça de dizer «Ámen» ao Carvalhinho e ao Proença. E, desde já, deite-se cedo, pois o dia a seguir é de trabalhinho. Siga «pra bingo». E olhe, em Dezembro é Natal, não se esqueça também. Vá agasalhado. Cuidado com os gritos do PCP / BE, ainda fica rouco.
Ok.
Lá estarei. Améns não costumo dar a ninguém, mas vou pensar na sua proposta.
De qualquer forma continuo sem perceber a sua proposta, mas tenho a impressão que não irá descolar do sofá. Quer estar bem informado e colado às TVs e net para poder fazer a sua crítica revolucionária online.
Olhe, precisamos é de pensadores como o caro anónimo. Se tivéssemos pensadores suficientes, revolucionávemos tudo só num clique?
Não era?
ps: se marcar alguma concentração ou manif ou outra lutar mais radicalizada por favor informe-me aqui nesta caixa de comentários. eu gostava de me juntar.