Comunicado: Bolseiros de Investigação da FCT estarão na Loja do Cientista amanhã às 13:00

BOLSEIROS DE INVESTIGAÇÃO DA FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA (FCT) ESTARÃO NA LOJA DO CIENTISTA NO PRÓXIMO DIA 27 DE JUNHO, ÀS 13H.

Vários bolseiros de Doutoramento, Pós-Doutoramento e outros sob alçada da FCT, pertencentes a diferentes Instituições e Centros de I&D, e Universidades de todo o país, farão uma concentração simbólica junto à Loja do Cientista da FCT, sita na Av. D. Carlos I, 126, 1249-074 Lisboa, esta 4ª feira, dia 27 de Junho, às13h.
No seguimento da Carta Aberta “Sem Ciência Não Há Futuro”, que pode ser assinada em http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=CienFut, e em conjunto com as associações Precários Inflexíveis e a Associação de Bolseiros de Investigação e Ciência (ABIC), os bolseiros sublinham, mais uma vez, com esta iniciativa a necessidade urgente de uma aposta na Ciência como uma das soluções mais eficazes para a saída da crise. A carta aberta faz um ponto da situação dos bolseiros, e da precariedade da sua mão-de-obra altamente qualificada.
Esta quarta-feira 27 de Junho, às 13h, os bolseiros solidarizam-se com todos os colegas que estiveram, ou estão, com pagamentos em atraso – ao contrário do que afirmam Nuno Crato (Ministro da Educação e Ciência) e Miguel Seabra (Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia – FCT). Os atrasos nos pagamentos das bolsas da FCT e nos reembolsos das prestações do seguro social voluntário são insustentáveis.

Os bolseiros, que são um grupo heterogéneo do ponto de vista etário e de nível de formação, consideram-se um grupo profissional particularmente sensível e desprotegido. Têm vindo a sofrer atrasos sistemáticos em pagamentos e reembolsos financeiros, à revelia da alínea a) do Artigo 9º do Estatuto do Bolseiro da FCT que consagra o direito a receber pontualmente. Os bolseiros com pagamentos em atraso não têm a possibilidade de procurar fontes de rendimento alternativas, porque os contratos de bolsa que assinaram obrigam à exclusividade. Esta situação gera uma enorme instabilidade que se reflete na sua vida familiar e profissional. Os bolseiros da FCT não têm contratos de trabalho, os vencimentos não são atualizados há mais de 10 anos e não estão protegidos socialmente quando as bolsas terminam.
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