Contratos de trabalho deixam SEF em risco de colapso
Parece que andam a brincar com as nossas vidas, mas nós sabemos o que nos une.
Leiam de seguida a notícia do DN
Segurança. 187 dos cerca de 300 funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras mantêm desde há 13 anos o estatuto de estagiários, com contratos anuais. Mas o último foi celebrado apenas por dois meses e expira em Abril, sem perspectivas de renovação. Os serviços estão em risco de parar
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) está em risco de entrar em colapso. Desde há 13 anos que 187 dos cerca de 300 funcionários administrativos (mais de 50% dos que asseguram o atendimento ao público) mantêm o estatuto de estagiários com contratos anuais. Mas o último foi assinado pelo período de apenas dois meses e expira a 30 de Abril, e não há perspectiva de renovação. “Se nada for feito, os serviços param”, garante o sindicato do sector que admite recorrer à greve caso aqueles 187 funcionários não sejam integrados no quadro efectivo. O Ministério das Finanças (MF), a quem cabe autorizar os contratos de trabalho, mantém o silêncio sobre o assunto.
“Não faz sentido nenhum que o Estado mantenha durante 13 anos seguidos trabalhadores da área da segurança interna com vínculo precário”, disse ao DN Gonçalo Rodrigues, presidente do Sindicato dos Funcionários de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF). Para este responsável, “a precariedade daqueles trabalhadores contraria a lei e a prática da boa fé por parte do Estado”.
Conforme explicou, o último contrato anual assinado pelos 187 funcionários terminou em Fevereiro. “Como se entendeu que o atendimento ao público no SEF não poderia fechar – milhares de pessoas são atendidas diariamente -, o ministro das Finanças autorizou a celebração de novos contratos pelo período dois meses”, disse Gonçalo Rodrigues.
A celebração de um contrato por dois meses teria o objectivo de permitir que, de uma vez por todas, se resolvesse a questão da integração desses funcionários nos quadros. Ou seja, “pretendia-se que se tomassem as medidas administrativas necessárias que visassem o reconhecimento dos direitos daqueles trabalhadores”, esclareceu o responsável sindical.
Ao que parece, tudo estaria bem encaminhado. O Ministério da Administração Interna (MAI), de cuja tutela depende o SEF, terá desenvolvido diligências nesse sentido. “Mas todo o processo estará parado no MF”, garantiu Gonçalo Rodrigues, para quem a solução do problema passa por um despacho de Fernando Teixeira dos Santos a decretar a integração dos 187 funcionários nos quadros do SEF. “O sindicato vai tomar as medidas necessárias para que esta situação se resolva. Nenhuma medida está excluída, incluindo o direito à greve”, alertou.
Contactado, no sábado, pelo DN, o MF remeteu-nos para o MAI que, por sua vez, solicitou o envio dos nossos pedidos de esclarecimento para o SEF. Este não respondeu até ao fecho desta edição.
![Share on Facebook Facebook](https://www.precarios.net/wp-content/plugins/social-media-feather/synved-social/image/social/regular/48x48/facebook.png)
![Share on Twitter twitter](https://www.precarios.net/wp-content/plugins/social-media-feather/synved-social/image/social/regular/48x48/twitter.png)
![Share on Reddit reddit](https://www.precarios.net/wp-content/plugins/social-media-feather/synved-social/image/social/regular/48x48/reddit.png)
![Share on Linkedin linkedin](https://www.precarios.net/wp-content/plugins/social-media-feather/synved-social/image/social/regular/48x48/linkedin.png)
![Share on tumblr tumblr](https://www.precarios.net/wp-content/plugins/social-media-feather/synved-social/image/social/regular/48x48/tumblr.png)
![Share by email mail](https://www.precarios.net/wp-content/plugins/social-media-feather/synved-social/image/social/regular/48x48/mail.png)
![feather](https://www.precarios.net/wp-content/plugins/social-media-feather/synved-social/image/icon.png)