Crise? :: Cortes brutais nas prestações sociais

O Governo apresentou ontem o saldo orçamental das contas públicas, saudando-o como uma grande vitória. O forte aumento de impostos e o brutal corte nas prestações sociais fez com que o Estado tivesse um superavit de 840 milhões de euros entre janeiro e fevereiro deste ano.
Ou seja, de acordo com as contas do Jornal de Notícias, as famílias com menores a cargo receberam menos 49 milhões de euros e os beneficiários do rendimento social de inserção receberam menos 25 milhões. Em ambos os casos o corte foi de um terço do valor dos apoios em 2010.
 O subsídio de desemprego desceu 5,6% face ao mesmo período do ano anterior (21 milhões) apesar do aumento de 9,9% do número de desempregados face ao período homólogo do ano anterior. O resultado é claro: 60% dos desempregados não tem nenhum apoio social.
Além disto, soube-se hoje também que o Governo já disse em Bruxelas que não está convicto do aumento do salário mínimo para 500€ em 2011, apesar de Helena André ter garantido que tal iria ocorrer ainda há 2 meses e dos patrões já terem recebido as contrapartidas de tal subida.
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