Crónica no aeiou: Portugal precisa de salários altos por Carlos Lacerda
por Carlos_Lacerda
É enorme a quantidade de novos emigrantes dos últimos anos. São gente jovem, preparados, disponíveis, falam línguas e têm como destino a Inglaterra, a Espanha, ou o Luxemburgo…
Em meados dos 80 os decisores económicos do País resolveram enveredar por uma política de salários baixos. Começava um dos maiores erros estratégicos da nossa economia, do qual estamos a pagar a factura.
As “cabeças pensantes” na altura, o então Primeiro-Ministro, e o Governador do BP (o inefável Dr. Constâncio, que veio à televisão recomendar piamente “moderação salarial” numa altura em que o País crescia a ritmos elevados e tinha condições objectivas para tomar outras opções relativas aos salários) decidiram que Portugal – com a bênção do Estado – manteria uma política de mão-de-obra barata, como pilar da sua estratégica económica.
…
O pior inimigo da competitividade das empresas é a mão-de-obra barata! Pela razão simples de que em Gestão, normalmente não temos hábito de nos preocupar com recursos baratos.
Quem é que se preocupa em poupar água na casa de banho duma empresa?
Muito poucos! Pelo facto de que a factura da água não pesa nos Resultados.
Ora, em Portugal, a mão-de-obra, tal como a água, é um recurso barato!
A estratégia dos 80 veio provocar que as empresas portuguesas em geral não se preocupem em delinear formas de gestão competitivas, porque têm um recurso que amortece a má gestão: os salários baratos!”
Ler crónica completa aqui.
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