Debate hoje: Escola, fábrica de precários: os alunos
A escola pública está em perigo. Estuda-se para se ser precário e quem ensina vive precariamente. Os professores e as professoras deste país dedicam-se à sua profissão enfrentando hoje duras condições de trabalho. Alunos e alunos viram a escola ser transformada num emprego de 8 horas diárias, onde os locais e momentos de convívio e discussão são evitados. Um emprego que os e as prepara para os seus futuros empregos: precários, sem direitos, sem representação junto de quem toma decisões que os afetam, e orientados para a lógica de cumprimento de uma tarefa, e não para a criação, reflexão e crítica. Os alunos e as alunas frequentam uma escola completamente dilacerada pelo processo de Bolonha, que reproduz um discurso conivente com o sistema e não lhes traz perspetivas nem futuro além da precariedade (vê evento facebook aqui).
Defender a escola pública, princípio base de uma democracia por inteiro, implica defender direitos e condições de aprendizagem e futuro de todas as crianças e jovens.
A escola pública está em perigo. É preciso defendê-la. Convidamos dois estudantes e um professor para conversar e debater o plano de ataque. Vem também.
Dia 11 de outubro às 21h30 no MOB com Sara Schuh (estudante do secundário), Adriana Albuquerque (estudante de superior) e Nuno Almeida Alves (autor do livro Jovens em Transições Precárias).