Denúncia: precariedade na arquelogia

Venho, mais uma vez, divulgar uma situação que ocorreu no mundo da arqueologia precária portuguesa.

A empresa Omniknos (pertencente à ERA Arqueologia, a única empresa SA de arqueologia em Portugal) acabou de dispensar uma arqueóloga porque essa se recusou a aceitar um outro trabalho com condições desumanas.


A arqueóloga estava integrada numa equipa de dez pessoas em Mogadouro, trabalhando em regime de falsos recibos verdes. Recebeu, entretanto, uma proposta da mesma empresa para iniciar (esta próxima segunda feira) um outro trabalho em Chaves. No entanto, essa proposta era extremamente fraca, o que levou a que a arqueóloga em questão recusasse esse trabalho, optando então por continuar a trabalhar em Mogadouro (onde tinha ainda mais duas semanas de trabalho, já que, segundo o acordado inicialmente com a empresa, este terminaria em fins de março). A empresa, face a essa recusa, mandou-a embora, dizendo que “se não queres ir para Chaves, escusas de continuar aí; vai-te embora”.
Ou seja, ou aceitamos trabalhos em condições sub-humanas, ou corremos o risco de perder tudo..
Foi o que aconteceu a essa colega. 
 
Anónimo.
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