Desemprego global e salários em atraso
As empresas das indústrias química, metalúrgica, têxtil, vidreira, do calçado, corticeira, da construção civil e eléctricas estão no topo da lista das empresas em falta.
O sector metalúrgico, que engloba a indústria de componentes para automóveis, a atravessar uma grave crise a nível mundial, é aquele que regista maior número de casos de salários em atraso, com um total de 25 empresas, somando 680 trabalhadores.
As situações variam de empresa para empresa, mas a maioria deve aos seus trabalhadores o salário de Dezembro de 2008 e o respectivo subsídio de Natal.
Grande parte dos trabalhadores não deixa a situação agravar-se e usa a possibilidade que a lei dá de rescindir o contrato com justa causa após dois meses de salário em atraso, para poder ter acesso ao subsídio de desemprego, mas há casos em que os trabalhadores ainda esperam vários meses que a empresa recupere economicamente para poderem manter o posto de trabalho.
É o caso da empresa têxtil Jam- mo, em Oliveira do Hospital (Coimbra), com 60 trabalhadores, que têm cinco meses de salários em atraso, incluindo subsídios de Natal e de férias.
Via DNLUSA
Notícia RTP sobre os despedimentos à escala global