Desemprego: Portugal entre os três primeiros

Segundo notícia do Público, o serviço europeu de estatística (Eurostat) coloca Portugal nos primeiros lugares do ranking de desemprego europeu.

Ao contrário dos últimos dados trimestrais do INE que revelavam uma queda de 0.3 por cento, o Eurostat regista uma variação de -0.6 por cento face ao trimestre anterior.

Quedas maiores do que a nossa só na Estónia (-1,3 por cento) e na Grécia (-0,9 por cento) e a diferença geral face ao mesmo trimestre em 2009 fica também nos -0.6 por cento.

Vieira da Silva, ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, continua à espera…. “Há que esperar um pouco mais para que a recuperação económica tenha efeitos no emprego”, diz. Isto depois de se saber que Portugal só usou 25 por cento das verbas de Bruxelas para os desempregados de sectores em crise, como o automóvel (ex.: encerramento da Opel, Alcoa Fujikura e Johnson Controls) ou a tecnologia (ex.: Qimonda).

Nos últimos dois anos, 1707 desempregados beneficiaram dos apoios do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG) em Portugal. Mas a ajuda estava prevista para 2746. E não. Tamanho falhanço não se pode justificar com falta de empreendedorismo do povo português.

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