Despedidos 400 trabalhadores do call center da Segurança Social de Castelo Branco
Mas desde o início do processo que o movimento Precários Inflexíveis avisou e mobilizou-se para que os trabalhadores deste call center da Segurança Social pudessem ter contratos para o seu verdadeiro empregador: o Estado. Pelo caminho fica a irresponsabilidade dos Ministros Vieira da Silva e Helena André do PS e agora de Pedro Mota Soares (CDS). O call center serve para receber chamadas cos constribuintes, a Seg. Social não pode funcionar sem este serviço, as ferramentas de trabalho são da Seg. Social e o edificio foi construido pela Câmara com dinheiros públicos (agora o autarca lamenta o sucedido, apesar de ter apoiado a precarização de todas aquelas pessoas).
Já em Outubro de 2008 denunciámos que naquele caso «A precariedade está a ser mantida e promovida pelo Estado» (notícia TVI 2008 aqui). Em Abril de 2009 fomos à Autoridade para as Condições do Trabalho exigir uma intervenção e a passagem daqueles trabalhadores ao quadro do Estado. Em Junho do mesmo ano voltámos a insistir, apelando a que se enviassem emails para a aquele organismo sobre a precariedade naquele call center.
Infelizmente, não fomos ouvidos e agora centenas de pessoas irão para o desemprego por ilegalidade e impunidade do Estado que dá um péssimo exemplo, promovendo a precariedade e o desemprego. No país das impunidades é preciso ter memória para sabermos que o desemprego e a precariedade têm responsáveis.