Dia do Trabalhador: o precariado "bateu o pé" e "deu luta" à luta dos trabalhadores!
1º de Maio: um dia importante, por todas as razões. No Dia do Trabalhador, o precariado voltou a estar presente, este ano ainda com mais força: em Lisboa, mas também no Porto, mais uma edição do MayDay que juntou muitas vidas precárias para afirmar que não desistimos. Ambas as manifestações se juntaram ao desfile do Dia do Trabalhador da CGTP, num dia em que Carvalho da Silva voltou a afirmar a urgência de combater o desemprego, a precariedade e os ataques aos direitos dos trabalhadores.
MayDay Lisboa. “O precariado dá luta”. E deu, acrescentando a energia e combatividade de mais de mil vozes para uma luta que é de todos os que vivem do seu trabalho. Foi uma parada com muita participação e energia. E com muitas acções pelo caminho. (podes dar uma olhadela no blog do MayDay Lisboa)
MayDay Porto. “Se todos os precários baterem o pé, o mundo treme”. Assim foi, quando, em simultâneo com o MayDay Lisboa, as cerca de 400 pessoas que se juntaram para fazer o primeiro MayDay Porto bateram o pé para dizer que não vão aceitar viver assim para sempre. A primeira edição do MayDay Porto foi uma importante experiência de luta e que veio para ficar. (um vídeo da parada no Porto está disponível aqui)
A expressão do precariado e a sua capacidade de organização estão a crescer. Conhecemos as dificuldades, porque a chantagem e o medo são o quotidiano de precários e precárias. Assim vivemos: com salários cada vez mais baixos, a trabalhar cada vez mais e pior. Querem-nos isolados e caladinhos, mas este 1º de Maio provou que a voz destes 2 milhões de pessoas está a ganhar força e a acrescentar luta à luta de todos os trabalhadores.
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