É como tirar um chupa-chupa a uma criança?


Vieira da Silva (ministro do trabalho) já admite adiar a entrada em vigor de um dos seus mais mediáticos rebuçadinhos-para-precários patente no Código de trabalho (noticia aqui), que entrou em vigor esta terça-feira.

A medida agravava a Taxa social Única (o que os patrões pagam à Segurança Social) para quem tinha trabalhadores com contratos a prazo e reduzir para quem tinha trabalhadores no quadro. Os contratos a termo certos só são considerados legais para casos excepcionais (como a substituição de alguém que está doente ou em licença de maternidade) mas como os empresários não respeitam essa lei e não há fiscalização o Governo garantiu que, tal como os recibos verdes, “seriam ilegais, mas mais caros”.

O Novo Código de Trabalho foi vendido pelo Governo como a grande solução para o combate à precariedade mas logo que o coro dos surfistas da crise se levantou (Van Zeller, João Proença, Sampaio e ontem Paulo Portas) o Governo está a pensar recuar.

Não aceitamos, como outros, que nos tirem sequer os rebuçados e não entramos na chantagem do “antes a precariedade ao desemprego”!

Sabemos que a precariedade e o desemprego andam de mãos dadas e recusamos ser usados como armas de arremesso contra os nossos colegas.

RM

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