É como tirar um chupa-chupa a uma criança?
Vieira da Silva (ministro do trabalho) já admite adiar a entrada em vigor de um dos seus mais mediáticos rebuçadinhos-para-precários patente no Código de trabalho (noticia aqui), que entrou em vigor esta terça-feira.
A medida agravava a Taxa social Única (o que os patrões pagam à Segurança Social) para quem tinha trabalhadores com contratos a prazo e reduzir para quem tinha trabalhadores no quadro. Os contratos a termo certos só são considerados legais para casos excepcionais (como a substituição de alguém que está doente ou em licença de maternidade) mas como os empresários não respeitam essa lei e não há fiscalização o Governo garantiu que, tal como os recibos verdes, “seriam ilegais, mas mais caros”.
O Novo Código de Trabalho foi vendido pelo Governo como a grande solução para o combate à precariedade mas logo que o coro dos surfistas da crise se levantou (Van Zeller, João Proença, Sampaio e ontem Paulo Portas) o Governo está a pensar recuar.
Não aceitamos, como outros, que nos tirem sequer os rebuçados e não entramos na chantagem do “antes a precariedade ao desemprego”!
Sabemos que a precariedade e o desemprego andam de mãos dadas e recusamos ser usados como armas de arremesso contra os nossos colegas.
RM
http://sorisomail.com/email/1395/o-engenheiro-areias.html
NÃO RESISTI!!!
…nós também podemos todos bater o pézinho!
Se quiserem até podemos todos deixar de “prestar serviços”, trabalhar ao mesmo tempo!!! E se ao mesmo tempo quem está desempregado também não fosse ocupar esses lugares…
será que as entidades empregadoras iam sobreviver…..será que o governo nos ia ver de outra forma?!!?!