Empregos para o Clima
A solução: criar serviços públicos e milhares de empregos dignos para travar a crise climática
A campanha Empregos para o Clima defende uma transição energética que dê emprego digno e socialmente útil a dezenas de milhares de pessoas. A campanha foi lançada em 2016 e conta com o apoio de várias organizações de sociedade civil, como sindicatos, ONGs e coletivos ambientalistas.
O relatório “Empregos para o Clima” (2021), produzido por um trabalho coletivo de académicos, sindicalistas e ambientalistas, defende que é possível reduzir as emissões nacionais de gases com efeito de estufa em 80-90% em 10 anos. Para esta transição energética rápida, serão precisos 200-250 mil novos postos de trabalho em sectores-chave da economia, maioritariamente nas áreas de energias renováveis, transportes, construção, agricultura e floresta.
As reivindicações da campanha têm quatro princípios:
- Criação de novos postos de trabalho;
- No setor público;
- Nos setores-chave que têm impacto direto nas emissões, como energia, transportes, construção, gestão de florestas e agricultura;
- Com garantia de requalificação profissional e prioridade ao emprego para as trabalhadoras e os trabalhadores dos setores poluentes.