Empresas de Trabalho Temporário abusam dos Recibos Verdes
O Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social já enviou para a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) a queixa que três Empresas de Trabalho Temporário (ETT) enviaram à Associação de Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE).
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A ACT deverá iniciar a investigação de ETT’s que são acusadas pelo próprio sector de fugir ao pagamento das contribuições para Segurança Social e dos subsidios de férias e de Natal recrutando os seus trabalhadores através de falsos Recibos Verdes.
Soube-se também que muitas ETT já negociaram com a Segurança Social o pagamento das suas dividas mas não se conhece o estados destes pagamentos.
Vitalino Canas, ex-porta-voz do PS e provedor do Trabalho Temporário, confirma ter recebido diversas queixas de trabalhadores que estão a falsos Recibos Verdes quando deveriam estar contratadas pelas ETT.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades aqui.
porque não metem esses tipos na cadeia preventivamente?
Mas foi preciso tanto tempo para se denunciar que tambem as ETT usam e abusam dos recibos verdes?
Não é isto MAIS uma prova de que os recibos TÊM que ser ELIMINADOS duma vez por todas e um outro sistema qualquer tem e deve ser criado para os VERDADEIROS freelancers, um sistema que funcione e não permite fugas por parte dos empregadores e dos trabalhadores.
A Reditus, por exemplo, mais um empresa dessa teia cancerígena que são as ETT, há anos que só contrata através de recibos verdes! E nunca esconderam esse facto.
A isto chama-se explorar o proximo!
Ett's a RV, onde é que se já viu isto?? Isto é sobre-explorar!
Cumps
Aqui fica um anúncio que acabei de ver.
http://superemprego.sapo.pt/jobs/talents/pt.detail.details?id=95438&v_lng=5&v_backurl=multi&lyt=0&v_form=0
Entidade pública contrata através de ETT, curiosamente uma das mencionadas como adepta do trabalho a RV, no artigo do DN.
Mas ainda alguém acredita neste país? Já não é uma questão governamental quanto a mim, mas cultural. Vivemos numa cultura de chico espertismo.
Só através de uma guerra civil se mudam as condições de vida de um povo no seu próprio país. Não podemos condenar as empresas por fazerem aquilo que é a sua obrigação intrínseca. Os únicos responsáveis somos nos próprios. Podemos continuar a enfiar a cabeça na areia, ou a comer as migalhas que sobram, mas a realidade é que nós somos os únicos a quem devemos apontar o dedo por estes magníficos 35 anos de democracia.
Com ACT ou sem ACT, já não deve faltar muito tempo para que o próprio ministro José Sousa e compadrios se vejam com dificuldades para arranjar bons empregos para os filhos dos amigos…