Encontrada morta no carro: 4 empregos e sem descanso
Na passada quarta-feira foi encontrada morta uma rapariga chamada Maria Fernandes, residente em New Jersey, EUA, com ascendência portuguesa.
Tinha 32 anos e trabalhava em quatro sítios, incluindo vários Dunkin Donuts, para conseguir sobreviver. Foi encontrada no carro estacionado no parque de um dos centros comerciais onde trabalhava. De acordo com a polícia, Maria terá feito o que fazia todos os dias descansando uns minutos no carro antes do seu próximo turno, mas no carro tinha-se derramado um bidon de gasolina cujos fumos terão sido a causa da morte.
De acordo com os colegas, ela trazia sempre o bidon de gasolina no carro porque já lhe tinha acontecido ficar sem combustível e ter chegado tarde ao emprego.
A polícia informa que a família, residente em Portugal, já foi notificada.
Este acontecimento trágico é o paradigma da ideologia do empreendedorismo e dos baixos salários.
Notícia aqui.
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Acabo de ler esta noticia trágica, triste, da morte da Maria Francisca. Pobre mulher, tão jovem, sacrificada, como tantos Portugueses que ao longo de gerações emigraram para a França, Canada, EUA, Venezuela, África do Sul, sujeitando-se aos maiores sacrifícios, para sobreviverem e ajudar as suas famílias. Peço que transmitam a família da Maria Francisca toda a minha simpatia e muito, muito pesar. José Ramos-Horta
é este o pais do snho dourado , e portugal porque manda jovens para a morte ?
Dos estudos que tenho feito sobre a emigração para os EUA, nem nos alvores desse fenómeno se viveu tamanha precaridade nem tão grande desumanização, e, como foi dito é para este inferno que o governo português manda os nossos jovens mutos deles com grande formação.
Muito triste,que Deus a tenha e conforte seus familiares ! Beijos.
As minhas mais sinceras condolências à família desta jovem e sobretudo um abraço repleto de carinho à sua mãe, pois como mãe de uma filha também emigrada, não consigo imaginar sequer o tamanho da dor que esta perda em particular terá causado.
Tem muita culpa na situação os governantes FROUXO. Vendidos a acagaçados pelo s capitalistas, fecham os olhos à escravatura que se pratica nos grandes espaços comerciais, principalmente no Intermarché. O ACT finge que desconhece a situação e os tristes dos empregados são escravizados por terem medo de perder o emprego. è a escravatura do século XXI a par do futebol.!
Será que foi um acidente a que a muita inveja de quem trabalha e quer ter uma vida digna!!!!!!
e faço das palavras de Gloria Maia as minhas ; minhas mais sinceras condolências à família desta jovem e sobretudo um abraço repleto de carinho à sua mãe, pois como mãe de uma filha também emigrada, não consigo imaginar sequer o tamanho da dor que esta perda em particular terá causado.
Obrigado pelos sentimentos partilhados…
a minha irmã, nascida nos Estados Unidos regressou a Portugal com meu pai reformado. Ela não gostava muito de viver na freguesia pequena no Distrito de Aveiro onde continuou seus estudos em colégios, tendo regressado para Newark (ela nascera em Fall River, Massachussets), onde vive o nosso irmão camionista. Ela escolheu viver sózinha e perante a crise econtrava-se a trabalhar em 3 Dunkin Donuts, aos quais agradecemos a ajuda dispensada, para além de outras pessoas amigas, que ajudaram a pagar o seu funeral. O caso da Maria Leonor, foi trágico, já que ela vivia para o trabalho e gostava da vida que levava..
Tinha sim alguns sonhos, que não conseguiu realizar, vivendo sózinha, numa época de poucas oportunidades. Ela amava as pessoas o seu cão, os três gatos e ser fã incondicional do clube do Michael Jackson. A sua vida não foi em vão, já que deixa muitos amigos, cujos atos de bondade, acarinhou pela vida fora. Vou repetir a frase que escrevi, aquando o falecimento de uma jovem amiga tambem num acidente trágico que ceifou tres vidas, à quase 30 anos : “a vida tem que fazer sentido, já que a morte se sente tanto.”. Eu sei que a Leonor está agora num local de descanso, perto do nosso Criador. Sei também que um dia estaremos todos juntos, com todos nossos entes queridos. Isto me consola e faz com que a vida faça sentido. Bem Hajam !