Espanha de Rajoy prepara-se para o ataque aos funcionários e serviços públicos
A política dos governos da Troika, ou dos regimes da austeridade, não é conhecida por ser democrática. A Espanha de Rajoy, como Portugal de Passos Coelho, prepara-se para a guerra contra os funcionários públicos, porque essa é a via de exterminar serviços públicos essenciais e abrir caminho à privatização sem risco de sectores estratégicos e fundamentais a quem vive ou quer viver do seu trabalho. Os direitos de muitos transformam-se nos negócios sem risco, rendas grosseiras, de uns poucos.
Rajoy, como Passos Coelho, atira para cima das condições internacionais a necessidade dos “ajustes”. Assim, os despedimentos em Espanha serão justificados por insuficiência orçamental, ou redução a partir de 10% do orçamento dos organismos. Dito de outra forma, o simplex à espanhola para afirmar que não há dinheiro para salários nos serviços públicos. Os processos de despedimento podem ocorrer também através de «acordos de não disponibilidade» orçamental que afete os organismos públicos.
Entretanto, as centrais sindicais, CCOO e UGT criticaram a proposta, mantendo no entanto a disponibilidade para a debater contando que os limites de redução de financiamento como justificação dos despedimentos possam ser alterados.
Entretanto, as centrais sindicais, CCOO e UGT criticaram a proposta, mantendo no entanto a disponibilidade para a debater contando que os limites de redução de financiamento como justificação dos despedimentos possam ser alterados.
Ver:Governo espanhol pondera despedimentos de funcionários públicos