Espanha | um ano de reformas laborais: mais precariedade e desemprego

Infografia eldiario.es
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“Há um ano o ministro da Economia espanhol dizia ao ouvido do Comissário Europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, que o Governo espanhol ia fazer uma reforma laboral “extremadamente agresiva” – assim começa um artigo de um diário espanhol que faz uma resenha de um ano dessa “reforma laboral” e que chega ao bottom line: um ano depois há mais desemprego e mais precariedade no Estado Espanhol.

Como aconteceu em Portugal, a reforma das leis laborais facilitou e embareteceu os despedimentos, permitindo os patões despedissem podendo alegar um conjunto enorme de “causas económicas” e fazendo com que a indemnização por despedimento caísse para 20 dias por ano de trabalho.

Os sindicatos deixaram de ter de ser ouvidos nas questões de regulação laboral entre trabalhadores e patrões; e se não há acordo o patrão impõe o seu modelo.

O resultado que o jornal identifica é que em apenas um ano mais de 691.700 pessoas perderam o emprego e destruiram-se 850 mil empregos. Hoje a população ativa no Estado Espanhol, à semelhança do que acontece em Portugal, está num mínimo histórico com cerca de 16 milhões de trabalhadores.

O regime de austeridade está a fazer uma transformação brutal no mundo do trabalho em toda a Europa e o resultado é sempre o mesmo: mais desemprego, mais precariedade e menos salário.

Sabe mais aqui.

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