ETTs – 15 milhões de euros de fraude fiscal
Na passada 3ª feira o Ministério das finanças anunciou que foi detectada uma fraude fiscal no valor de 15 milhões de euros entre um conjunto de Empresas de Trabalho Temporário (ETTs) fiscalizadas.
Marcelino Pena Costa, presidente da APESPE manifestou-se publicamente, indignado com a situação, afirmando que estamos perante a prática de concorrência desleal entre as empresas que cumprem e as que não cumprem com as suas obrigações, situação que justifica, segundo Pena Costa, a erradicação destas empresas do mercado. Afirmou ainda que entre as empresas fiscalizadas e detectadas em situação irregular não se encontra nenhuma das associadas da APESPE (50).
Os Precários Inflexíveis exigem justiça e transparência nas contribuições entre as empresas já detectadas em situação irregular, a fiscalização de todas as restantes e a divulgação e apuramento dos resultados e respectivas consequências.
Marcelino Pena Costa, através da APESPE, representa os interesses das maiores ETTs do país, a Randstad, a ManPower, a Adecco, a Kelly Services, a Multipessoal, a Tempo Team, entre outras. A transgressão à Lei é o dia a dia da maioria destas empresas, essencialmente através da promoção do Falso Trabalho Temporário que mantém a chantagem sobre centenas de milhar de trabalhadores que deveriam ter contratos directamente com as entidades empregadoras e que estão mediados por uma ETT que lhes rouba metade do salário. Marcelino Pena Costa é a principal cara desta fraude. Também aqui se exigimos a fiscalização e a punição de todas as situações detectadas em situação irregular. Esta é a competição desleal de que Marcelino Pena Costa não fala porque compactua e ganha milhões com ela.
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Mais informação:
279 ETT’s = dezenas de milhar de precários
I. Randstad – a maior ETT do país
II. Tempo Team – um apêndice da Randstad
III. Adecco – Mais de 5 mil precários
IV. Flexilabor – Mais de 1/3 são telecomunicações
V. Flexitemp – tal como as outras ETT’s, não gera emprego
VI. Manpower – o “moderno” traço da precariedade
VII. Kelly Services – a descarada ilegalidade do trabalho temporário
Testemunhos:
Trabalhador da Tempo Team (telecomunicações 1)
Telecomunicações 2
Mais um nas telecomunicações 3
Trabalhado temporário na PT (telecomunicações 4) Precariedade na Manpower (CTT)
Precariedade na Kelly Services e no Grupo BES (Telecomunicações 5)
A Chantagem da Precariedade na Randstad (Telecomunicações 6)
Precariedade na Kelly Services e na PT (Telecomunicações 7)
Trabalhador da Tempo Team (telecomunicações 1)
Telecomunicações 2
Mais um nas telecomunicações 3
Trabalhado temporário na PT (telecomunicações 4) Precariedade na Manpower (CTT)
Precariedade na Kelly Services e no Grupo BES (Telecomunicações 5)
A Chantagem da Precariedade na Randstad (Telecomunicações 6)
Precariedade na Kelly Services e na PT (Telecomunicações 7)
Chulos, ladrões!!! Têm acções em bolsa, muitas delas cotadas em bolsa! Entre um chulo e prostituta e um trabalhador e ETT qual a diferença??