EUA: Greve da fast-food por aumento de cêntimos mobiliza trabalhadores de 150 cidades
Ontem os protestos dos trabalhadores dos restaurantes de fast-food nos Estados Unidos da América aconteceram em mais de 150 cidades.
De acordo com a notícia da Time, o movimento começou em novembro de 2010 nos McDonalds de Nova York e em quatro anos os protestos por melhores salários explodiram. Houve greves totais e parciais, marchas e manifestações à porta dos restaurantes.
E dos McDonalds fugiu para outras cadeias de fast-food. Dunkin Donuts, Wendy’s, Burger King e outras foram obrigados ao longo dos meses a subir os ordenados; primeiro 10 cêntimos em Detroit, depois 50 cêntimos em Hartford, mais tarde 1 dólar de novo em Detroit e em Nova York houve trabalhadores que começaram a receber salário nos dias em que estavam doentes. Os progressos foram sempre medidos em cêntimos.
Mas esses tostões são preciosos e o movimento já obrigou 13 estados a aumentarem os salários mínimos 28 cêntimos em média.
Porque são precários é difícil estarem sindicalizados, pelo que tiveram de usar métodos menos clássicos de luta a fim de ganhar a visibilidade dos consumidores e usar essa sensibilização para forçar as empresas a mudar as práticas laborais.
Este pode ser uma das vitórias conexas do movimento Occupy, que alertou a opinião pública para a desigualdade de rendimentos.
Hoje a grande batalha é por um salário mínimo de 15 dólares/hora, porque ninguém consegue viver com o que hoje se paga.
Mais info em Fast Food Forward
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