Europa e FMI mantêm a pressão para que Orçamento tenha austeridade à antiga

moscovici_2015_febEsta quarta-feira ainda chegou a ser noticiado que o Comissário Europeu responsável pela negociação com o governo de António Costa tinha dado luz verde ao esboço do orçamento de Estado para 2016. No entanto, essa informação já foi desmentida e a pressão da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do FMI para que o governo português mantenha a austeridade que durante 4 anos estrangulou o país não foi aliviada. Até à reunião do Colégio de Comissários Europeus esta sexta-feira, nada está decido.

Nos jornais multiplicam-se as notícias, os avisos e os conselhos das instituições da troika exigindo sempre mais cortes e mais contenção orçamental, sem nunca tocar na dívida. A questão é simples, são as mesmas instituições que forçaram o Estado “salvar” o Banif com dinheiro extra para ser vendido e recapitalizar o banco espanhol Santader e as mesmas instituições que durante 4 anos permitiram que Passos Coelho e Paulo Portas não cumprissem uma única meta orçamental que agora exigem que se mantenham os cortes.

O desemprego, a precariedade, a emigração forçada e a pobreza que criaram não lhes dá legitimidade para “exigirem” nada. Precisamos de melhores condições de trabalho, de empregos e do fim da precariedade e isso é o contrário da austeridade à antiga.

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