Executivo da CM de Lisboa torna-se vampiro
Neste caso, a CML vai recrutar desempregados e somar-lhes mais 20% em cima do valor de Subsídio de Desemprego. Ou seja, a CM, pagando 20% daquilo que as pessoas recebem do Fundo de desemprego, mais o subsídio de almoço e seguro, fica com um trablhador pago pelo estado, ou seja, pelos impostos de todos.
Na prática, trata-se de fazer com os trabalhadores e pensionistas, que são quem paga impostos, suportem os baixos e precários salários de pessoas que são obrigadas a aceitar condições exploratórias de trabalho em favor das Câmaras Municipais. Algo que já sucedia no subsídio-dependente tecido empresarial português, veja-se o caso dos estágios profissionais tanto apregoados por Sócrates.
Esta situação ultrajante demonstra bem os vários níveis de imoralidade e de agressão que reinam no mundo de trabalho em Portugal. Não só se penaliza as pessoas através de condições de trabalho precárias, obriga-se a que elas aceitam qualquer trabalho para não perderem o subsídio de desemprego, e ainda, ao mesmo tempo, se coloca as pessoas que estão a trabalhar a pagar salários. Pagamos assim, salários uns dos outros… o valor e a riqueza que produzimos, esses vão para os bolsos de quem tem decidido, seja, dos Américo Amorins, seja de uma classe profundamente corrupta e imoral que habita no poder Central e Local em Portugal.
Lembrando Zeca Afonso::Os Vampiros