Falsos recibos verdes na ópera

5 cantores do Teatro Nacional de São Carlos que estavam a recibos verdes foram “dispensados”. A Opart, Entidade Pública Empresarial criada em Abril de 2007 para gerir o São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado, informou-os do cessar da sua prestação de serviços no próximo 31 de Julho. Na verdade trata-se de despedimentos sem justa causa encobertos, pois a situação dos trabalhadores do Coro do Teatro Nacional São Carlos era de “falsos recibos verdes”: na verdade não prestavam serviços como trabalhadores independentes, mas cumpriam horários de trabalho, tinham uma relação regular com a instituição, eram obrigados a justificar faltas às chefias, usavam o material do São Carlos, etc. Era um contrato de trabalho sem termo.
Mais um caso de falsos recibos verdes numa instituição do Estado, resolvida por um despedimento ilegal. Assim o Estado “cumpre a sua parte”. Neste caso, a sua Opart.
Os cantores consideram a hipótese de pôr a questão em tribunal, mas os custos de uma acção judicial não são facilmente comportáveis pelos despedidos.
Os Precários-Inflexíveis manter-se-ão informados e solidários com os cantores. Daremos mais informações acerca do desenvolvimento deste caso.
Quem os defende?
Quem luta com eles?
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