FERVE denuncia Falsos Recibos Verdes no ITN
Alguns destes trabalhadores iniciaram como investigadores que entretanto passaram a trabalhar a recibos verdes mas com horário de trabalho, chefias e até cartão de ponto.
O FERVE apresenta assim mais uma situação onde o próprio Estado mantém trabalhadores/as a falsos recibos verdes apesar das sucessivas promessas de regulação do sector público.
Os Precários Inflexíveis solidarizam-se com o pedido do FERVE e pedem a todos/as que copiem o texto abaixo e enviem para os emails dos grupos parlamentares:
gp_pp@pp.parlamento.pt, gp_psd@psd.parlamento.pt, gp@ps.parlamento.pt, pev.correio@pev.parlamento.pt, gp_pcp@pcp.parlamento.pt, blocoar@ar.parlamento.pt
Excelentíssimos/as senhores/as:
Tomei conhecimento de que o Instituto Tecnológico e Nuclear, tutelado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tem 14 trabalhadores/as a exercer funções a falsos recibos verdes.
Estes profissionais, cujas habilitações académicas se estendem até ao pós-doutoramento, exercem funções permanentes, estão inseridos numa equipa, têm chefias e horário de trabalho definido. Aliás, desde o início de 2009, têm cartão de ponto.
Algumas destas pessoas começaram por trabalhar com recurso a bolsas de investigação que depois se converteram em falsos recibos verdes. A precariedade destes profissionais arrasta-se há vários anos, com promessas sucessivas, mas nunca concretizadas, de celebração de contratos de trabalho.
A situação profissional destes/as trabalhadores/as do ITN vem comprovar que os falsos recibos verdes se mantém nos Institutos Públicos, infirmando, mais uma vez, as repetidas promessas do governo cessante de que iria fazer a sua parte no que concerne à regularização dos falsos recibos verdes no sector público.
Considero fundamental que estas 14 pessoas vejam a sua situação profissional regularizada com a celebração de contratos de trabalho em funções públicas com toda a celeridade.
Com os melhores cumprimentos;